domingo, 31 de janeiro de 2016

" Visão é a arte de ver as coisas invisíveis."

                            Jonathan Swift (1667-1745- escritor irlandês
"Pessoas de primeira classe contratam funcionários de primeira classe. Pessoas de segunda classe, contratam funcionários de terceira classe."

                         Franz Luwen ( editor alemão- especialista em adm.)

domingo, 17 de maio de 2015

Governança Corporativa

    
         A Governança Corporativa , conjunto de regras e práticas que busca levar até os investidores e interessados mais transparência nas  atividades organizacionais é um poderoso instrumento para as empresas como um todo. Esse conjunto de processos, costumes, políticas, entre outras ações visam uma administração mais saudável para todos stackeholders, ou seja, grupo de acionistas, credores, fornecedores, clientes, colaboradores e todos , que de certa forma, estão envolvidos no sistema de uma organização.
     Em síntese, a Governança Corporativa tem como objetivo, acima de tudo, trazer confiabilidade para os acionistas, através de ações que assegurem que o comportamento dos administradores seja calcado em ética e sempre alinhado com o interesse dos seus acionistas.






segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Ciclo Econômico Financeiro

   

     Conforme apresentado em aula, da disciplina de Planejamento Econômico, Ciclo Econômico Financeiro é o espaço de tempo entre o momento da compra e o momento no qual a empresa recebe do seu cliente. 
     Para que a empresa possa equilibrar o Ciclo Econômico Financeiro é indispensável que ela tenha recursos suficientes para financiar o seu capital de giro, ou seja, ter dinheiro em caixa suficiente para solver as suas obrigações, algumas tais: despesas financeiras, impostos e salários de funcionários.
     Logo, esse ciclo necessita ser muito bem administrado para que , algumas decisões sejam tomadas:
Aumento do prazo de pagamento dos fornecedores, pois quanto maior o prazo de tal obrigação, mais tempo a empresa tem para transacionar o seu produto ou serviço;
Redução do prazo de recebimento do cliente, pois quanto menor o prazo de recebimento, melhor a situação da empresa. Pois ela pode aplicar em novos investimentos ou fundos de reserva para situações adversas, entre outras vantagens de liquidez; 
Um sistema de cobrança eficiente, pois com um sistema desses, é possível minimizar o número de clientes duvidosos ou inadimplentes;
Controle das compras em função das previsões de vendas, reduzindo o prazo médio de estoques. O controle entre o que comprar é fundamental para não deixar mercadorias ou serviços inativos. Produto parado em estoque é um grande prejuízo para as empresas. Por isso deve haver um grande equilíbrio entre o mínimo e o máximo. No caso de almoxarifados, em seus estoques, é muito importante, principalmente, na baixa temporada, onde não há grandes rotatividades, aplicar fielmente o sistema Just-in-time.
     Enfim, administrar o Ciclo econômico Financeiro é só mais uma tarefa, entre tantas que um administrador tem que encarar com muita propriedade. Essa tarefa é uma das que envolve muito apoio dos envolvidos e um monitoramento diário do administrador para que não haja desequilíbrio entre o ato de comprar, que percorre a atividade de processar ou transacionar o produto/ serviço, e, o ato de receber retorno pelos seus gastos ou investimentos organizacionais. 
     



Fonte: www. estacio.com.br

(aulas online da disciplina de Planejamento Econômico)


Capital ou Recursos Financeiros



          As empresas capitalizadas podem conceder maiores prazos aos seus clientes, pois os juros embutidos nesse financiamento costumam ser superiores aos que seriam obtidos em aplicações financeiras de mercado. Já as empresas descapitalizadas, para acompanharem a concorrência, são obrigadas a recorrer a financiamentos bancários que têm taxas superiores àquelas praticadas pelas empresas capitalizadas, ficando assim em desvantagem com relação à elas.

    Há setores nos quais existe o efeito da sazonalidade, ou seja, meses de vendas altas e meses de vendas baixas. Nesse caso, o empresário deverá constituir um fundo nos meses de vendas altas para suprir suas necessidades de recursos nos de vendas baixas.

    As contas a receber são resultados das vendas realizadas a prazo, ou seja, o seu cliente leva o seu produto e devolve-lhe o recurso financeiro depois. Portanto, quanto mais prazo você oferece ao cliente ou quanto maior for a parcela de vendas a prazo no seu faturamento, mais recursos financeiros a empresa poderá conseguir.

     Dependendo do saldo inicial, das entradas e das saídas, pode ocorrer falta ou sobra desses recursos em um momento específico. Nesse sentido, as decisões de compras e vendas não podem ser tomadas sem nenhum critério. É necessário que sempre que uma decisão de compra ou venda for tomada, que, antes, seja feita uma análise e uma avaliação se a empresa dispõe de recursos financeiros para isso. Se for tomada uma decisão de compra em excesso, a empresa deverá ter uma quantidade maior de recursos financeiros. Por outro lado, a empresa necessita de recursos para adquirir bens e matéria-prima para dar andamento no seu processo produtivo. Se for tomada uma decisão de dar maior prazo para os clientes nas vendas a prazo, também a empresa precisará de mais recursos financeiros. Se esse recurso não existe, a empresa acabará tendo que utilizar recursos emprestados, de bancos, fornecedores ou outras fontes, o que irá gerar uma necessidade de pagamentos de juros, diminuindo a margem de lucro do negócio.

Eis as duas principais ferramentas de controle para decisões de caráter econômico e contábil:

a) Demonstrativo de Resultado do Exercício ( DRE) - a função dessa ferramenta é a de informar se a empresa está obtendo lucro ou não nas operações pertinentes a um determinado período, geralmente de um mês. Os valores que compõem o DRE devem corresponder ao mês que está sendo analisado, portanto, não necessariamente, se houve a efetivação dos pagamentos dos custos e dos recebimentos das vendas naquele determinado mês.

b) Fluxos de caixa:
A função desta ferramenta é a de informar o empresário da situação da movimentação diária dos recursos financeiros, disponibilizando as informações pertinentes aos pagamentos, recebimentos, realizados e a realizar, e o saldo, de forma diária e acumulada. A composição do fluxo de caixa pode variar muito, porém as informações devem estar estruturadas diariamente e de forma acumulada, informando os pagamentos, recebimentos e o saldo.
   
    Essas são ferramentas essenciais , mas existem outros fatores,  relevantes que devem ser analisados. 
     Enfim , devem ser analisados todos os detalhes de cada negócio, antes de investir de uma forma ou de outra.


Fonte: www. estacio.com.br
 (aulas online da disciplina de Planejamento Econômico)




Planejamento Tático





     O planejamento tático não envolve, tecnicamente, a empresa como um todo, mas está dentro da proposta de todo macro ambiente organizacional. Este plano é mediado pelo gestor operacional que administra o corpo operacional; este pó sua vez executa o planejamento tático. O planejamento tático tem como objetivo otimizar a realização de um determinado setor como o recursos humanos, o departamento pessoal, o marketing e assim por diante. Mas cada setor pode ter o seu plano em andamento, no entanto cada área tem a sua reengenharia ou aperfeiçoamentos que tem como objetivos contribuir para a empresa como um todo, visto que cada setor está integrado com todo o sistema. Diferente do plano estratégico, este que é formulado pela alta administração que analisa, calcula e formula projetos e melhorias para todo ambiente organizacional.

Adaptação: Aulas online de planejamento Econômico da faculdade Estácio de Sá 

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Conceitos de Custos do Orçamento Empresarial



          
    Destaco das aulas online, de Orçamento Empresarial, os conceitos de custos que são importantes para a montagem do orçamento de custos indiretos e dos custos dos produtos vendidos.

·         Gasto: inicialmente, tudo é enquadrado como gasto. Dependendo de sua destinação inicial, o gasto pode ter diversos fluxos de caminho contábil. Ele pode ser definido como um emprego financeiro que uma organização arca para obter um produto ou serviço com a promessa ou entrega de um ativo;
·         Investimento: Gasto ativado em função da sua vida útil ou benefício atribuído a períodos futuros
·         Custo: gasto relativo à bem ou serviço utilizado na produção de outros bens e serviços
·         Despesa: Bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para obtenção de receitas e que não esteja identificado com a operação de geração do produto
·         Perda: gasto que não ficou ativado, não foi associado à bem ou produto específico e não contribuí para a geração de receita.

     A identificação desses conceitos é salutar para se fazer orçamentos ou levantamentos de tais gastos do período.  A princípio analisam-se quais poderão ser reduzidos, eliminados ou aumentados, considerando os recursos disponíveis e os objetivos e metas organizacionais.

     As empresas podem ter muitos benefícios na utilização de orçamentos. Podemos enfatizar que a análise de tais gastos, custos ou despesas interessam à administração no sentido de conduzir racionalmente os seus negócios.
     Atualmente sou um dos responsáveis em gerir o almoxarifado de uma grande empresa hoteleira. E vejo a importância de se fazer orçamento de gastos do período. O orçamento dentro de uma organização é um horizonte onde todos, sem exceção, deveriam vislumbrar. Porque se não há comprometimento na sua grande maioria, fica muito mais difícil alcançar objetivos. Por isso, pra que tudo funcione na prática, pra que se atinja o a meta orçada, todos colaboradores envolvidos tem que participar do controle dos custos, trazendo informações pertinentes; contabilizando todo gasto; prevenindo perdas; conduzindo os processos de forma séria e organizada para que se atinja a meta orçada.
     Nesse mês de abril, eu fiquei cobrindo as férias do chefe de compras, e, em paralelo fiquei cumprindo minhas funções no almoxarifado. E, como é de praxe na empresa, o coordenador financeiro me passou um orçamento mensal para compras. Consegui o objetivo estimado. Mas confesso que  não foi nada fácil. Ser comprador é um processo muito dinâmico que demanda, além de outras situações internas, muitas pesquisas com fornecedores, e alguns, querem, acima de tudo só levar vantagens, se você facilitar te vendem gato por lebre, não cumprem o combinado entre outros aborrecimentos. Por isso, não é importante só o preço competitivo aliado com a qualidade do produto. Mas sim ter um bom relacionamento com parceiros que prezem “acordos de camarada’. Nessa dinâmica tem também pesquisas com produtos, saber conhecer os itens que podem ou não ser substituídos sem comprometer a qualidade do serviço.
     E, entre outras situações, percebi que na hora das estimativas de compra, não bastam só dados, estatísticas, históricos comparativos e outras informações para se fazer boas previsões. A experiência conta muito; a experiência aliada com a capacidade de perceber a dinâmica atual. E tem também muito de intuição ou como outros preferem o feeling.
     Enfim, nessa função de comprador, tenho conseguido novas experiências que serão muito útil no meu caminho profissional.


Fonte: www.estacio.com.br (aulas online da disciplina de Orçamento Empresarial)


Orçamento Empresarial



     Orçamento pode ser definido, ou entendido, como um plano detalhado de gerenciamento de recursos financeiros durante um determinado período de tempo. Logo, representa a concretização de um planejamento para o futuro, isso, expresso quantitativo e formalmente.
     Existem diversos tipos de orçamentos: anual, administrativo; orçamento complementar, de câmbio de custos, e, por aí vai. Basicamente todos têm os mesmos objetivos e finalidades, ou seja, ao traçar um orçamento de custos, por exemplo, a organização está buscando o melhor processo de alocação de recursos disponíveis para serem utilizados com eficiência e eficácia pelos gestores e todos seus colaboradores.

    É necessário ter em mente que orçamento faz parte de um subsistema da organização que colabora e reflete o andamento desse sistema como um todo, ainda que cada setor tenha o seu orçamento próprio. Por exemplo, um gestor administrativo, de um hotel, pode elaborar um orçamento de valor “x” para ser gasto com o seu almoxarifado. Logo o almoxarifado estará integrado com vários centros de custos, que são subsistemas de todo o sistema que é toda a estrutura do hotel, e esses, por si, têm um corpo de colaboradores que tem participação ativa em todo esse processo orçado.  Portanto, esse plano só será completo se houver a participação efetiva de todos colaboradores através de suas ações na hora de utilizar com cautela os insumos. Mas pra isso é fundamental também que haja, além da transparência e controle, uma cultura pré-definida desde a origem do planejamento.  Não esquecendo que o orçamento é decorrência do planejamento e um instrumento de controle dele.
     Enfim, para ser eficaz, um bom sistema orçamentário deve permitir a existência de planejamento e controle. Pois um planejamento sem controle efetivo configura perda de tempo.




Fonte: www.estacio.com.br (aulas online da disciplina  de Orçamento Empresarial)
    



domingo, 9 de novembro de 2014

Mercado de Ações e Suas Variáveis.

        O mercado de ações é de importância capital para a economia do país, ou seja, ela colabora com o desenvolvimento do país através de suas transações econômicas.  E a Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA) desempenha com grande propriedade as negociações que são feitas diariamente. É no seu ambiente, que são realizadas as compras e vendas de ações das empresas de capital aberto. Entre outras coisas, ela é um meio de ligação que permite que pessoas interessadas invistam em determinadas empresas que carecem de recursos para crescer; proporciona para as corretoras de valores ferramentas necessárias para que as mesmas possam negociar com seus clientes de forma segura, rápida e transparente. E através do seu poder de autorregulação propicia a seus investidores; corretoras de valores um ambiente no qual as operações podem ser efetuadas de forma transparente e seguras, garantindo assim credibilidade e relevantes investimentos.
     Logo, a difícil compreensão, por parte de possíveis e potenciais investidores, se dá pelo fato de, aparentemente, haver muita informação diante dessa literatura de mercado, o que acaba, por vezes, gerando desinformações. O ideal é procurar instituições especializadas para que possa sintetizar, da melhor forma possível, esse universo que contribui muito para girar a roda da economia. Pois a cada expansão de um negócio, mais empregos e mais impostos para o governo fazer os seus devidos investimentos.
     Em relação ao risco, todo negócio tem lá seus riscos. E não é diferente nos investimento do mercado de ações que tem seus altos e baixos, ou suas altas e baixas nas bolsas de valores.  Logo, a relação de risco e retorno faz parte do ambiente do investidor.
     Nesse cenário de investimentos, além da necessidade de ter transparentes informações sobre a empresa emitente do título, o investidor tem que está sempre preparado para situações variáveis. O risco econômico existe e é sempre provável. Esse tipo de risco, também chamado de risco de conjuntura, refere-se a inflação, taxas de juros e outras adversidades. Há também o risco financeiro referentes a sistemas operacionais, sistemas de créditos, regulamentações e outros fatores ligados a dinâmica dos mercados financeiros.
     Em suma, o investidor tem que estar atualizado com informações em tempo hábil, não baseando-se apenas em históricos positivos ou negativos; que ele tenha expertise para saber interpretar fatos relevantes ao seu negócio, principalmente, sobre o ambiente econômico e financeiro. E também, sempre que possível, diversificar seus investimentos para minimizar algum possível risco. Obter informações privilegiadas também é muito importante, isso será crucial para traçar o seu perfil de investidor.
     Quanto aos investidores institucionais brasileiros, certamente eles deveriam destinar parte desses fundos para financiamento de obras ou estruturas que beneficiassem a sociedade como um todo e não somente para empreendimentos privados que vão de encontro à sociedade que tem recursos para usufruir de tais investimentos, sobretudo os investimentos imobiliários. É claro que os setores privados não podem arcar sozinhos com tais investimentos para benefício social. Mas em parceria com investimentos públicos isso é possível e muito bem-vindo.
     Enfim, os investidores institucionais brasileiros poderiam investir muito mais em construções e reformas de aeroportos, ferrovias, hidroelétricas, rodovias e outros grandes empreendimentos para contribuir com o desenvolvimento do país que carece de muitas melhorias em determinado segmentos que envolvem a construção civil pesada.   



Fonte: www.estacio.com.br (  aulas online: 6-7-e 8 da disciplina Mercado Financeiro)
    


Sistema Financeiro Nacional




        O Sistema Financeiro Nacional, SFN, segundo o que está basicamente muito bem apresentado na aula 1, é o conjunto de instituições e instrumentos financeiros que possibilita a transferência de recursos dos ofertados finais para os tomadores finais.  No momento, o SFN, é composto por três subsistemas que são: órgão Normativo; Operadoras e Entidades Supervisoras.
     Para o mercado financeiro, são estabelecidos quatro grandes subdivisões: Mercado Monetário, estruturado, esse, visando o controle da liquidez monetária da economia; Mercado de crédito, que tem como objetivo suprir as necessidades de caixa de curto e médio prazo dos vários agentes econômicos; Mercado Cambial, segmento financeiro onde são feito operações de compras e vendas de moedas internacionais conversíveis e Mercado de Capitais, que está estruturado para suprir as necessidades de investimentos dos agentes econômicos por meio de diversas modalidades e financiamento a médio e a longo prazo, para capital de giro e capital fixo.
        A moeda é considerada como um meio de pagamento legalmente utilizada para realizar transações com bens e serviços. Em termos de balanço patrimonial apurado pelo Banco Central as moedas estrangeiras consistem em; são divisas internacionais mantidas pelo BC, visando operar no mercado cambial.
        A origem do risco financeiro de uma instituição financeira, principalmente dos bancos, provém de suas diversas atividades operacionais. Exemplos: créditos concedidos, captações, variação de taxas de juros de mercado; falhas internas; controles, etc. Logo há possibilidades de ocorrer vários riscos nessas operações transacionadas pelos bancos. Uma delas é a variação de taxas de juros, no caso, se a taxa de juros sobe no mercado, os papéis de renda fixa diminuem. Se determinado título for um crédito ativo da instituição, ocorre uma perda, no caso se for uma obrigação, (passivo) há um ganho, pois a dívida se desvaloriza.  O resultado líquido da variação da taxa de juros a é medida pela diferença entre a perda (desvalorização do ativo, de renda fixa) e o ganho (desvalorização de obrigações), ou seja, perdas – ganho = resultado líquido. Outra situação, que considero e de fato é muito relevante é o risco de crédito. Ele é definido como a possibilidade de perdas, reflexo esse, da condição econômica negativa do cliente que faz com que o mesmo não honre os seus compromissos. Por outro lado, o cliente pode reescalonar a sua dívida e isso pode ser uma maneira do banco reaver esse empréstimo e ainda com lucratividade, principalmente, se o cliente for solvendo tal dívida. No fim não é um bom negócio para o cliente, visto que o mesmo terá uma renegociação de prazos que aumentarão com juros.  Enfim pra a instituição, no mínimo, ela terá a possibilidade da insolvência ser minimizada.



Fonte: www.estácio.com.br ( aulas online, 1 a 3,  da disciplina Mercado Financeiro)

terça-feira, 14 de outubro de 2014

A Utilização do Payback no Mercado



     Ao pesquisar sobre o payback, ou o tempo decorrido para se recuperar um investimento, percebi que esse método é mais utilizado para avaliar pequenos projetos que envolvem recursos de porte menores. Pois há limitações em seus cálculos.
     Uma das suas limitações é o fato de que o payback não considera o valor do dinheiro no tempo, ao contrário do Valor Presente Líquido (VPL).
     Vou dar como exemplo, adaptado,  um cálculo que vi na internet, considerado o mais crítico para demonstrar as desvantagens do payback.
Exemplo:

PERÍODO (1 ANO)
PROJETO X
PROJETO Y


O momento do investimento
$ 10.000
$ 10.000


1
$ 4.000
$5.000


2
$ 4.000
$ 6.250


3
$ 4.000
$ 0


4
$ 4.000
$ 0



Supondo que um investidor considere um período de payback menor ou igual a 2 anos. Observe que os 2 projetos demandam investimentos de $10.000.
Fazendo o cálculo:
Payback do projeto X = 2+ $ 2.000/ $ 4.000= 2,5 anos.
Payback do projeto Y= 1+ $ 5.000/ $6.250 + 1,8 anos. (mais viável) *

Segundo o critério do payback o projeto X seria recusado e o projeto Y seria aceito.

Mas será que essa é realmente a melhor decisão?
Vamos imaginar que custo do capital investido nestes projetos seja de 10% e vamos calcular o VPL:

VPL X = -$ 10.000 + $4.000     +       $4.000          +        4.00          +      4.000            =
                                      (1+0,10)          (1+0,10)²            ( 1+0,10)³        (1+0,10)4
   
VPL X = $2.679,46


VPL Y  =  -$ 10.000   +    $5.000    +    $6250         =
                                          (1+0,10)       (1+0,10)²

VPL Y =   -$289,25

Observe:
(*) VPL do projeto Y, que foi escolhido pelo critério payback, é negativo. Isto significa que este projeto reduz o valor do capital dos acionistas.

Por sua vez, o VPL do projeto X foi de $2.679,46, e que foi recusado pelo critério do payback, é um projeto que aumenta a riqueza dos acionistas.
O payback “empurra” a preferência dos investidores para projetos de retorno mais rápido, enquanto a preferência deveria recair sobre os projetos de mais valor agregado para o acionista.
Ao não considerar o valor do dinheiro no tempo o payback pode nos induzir a aceitar projetos que na verdade valem menos do que os investimentos.

      Mas, o payback apesar do problema apresentado, pode ter suas vantagens. Algumas empresas  utilizam o payback com frequência. Possivelmente pela facilidade de se entender o seu conceito. Também pelo fato de que, para muitos projetos, o custo da analise seria muito superior a um eventual erro ao se adotar um projeto, portanto, muitas empresas adotam o payback para pequenas decisões de investimentos.
      Enfim, o payback ao privilegiar os fluxos de curto prazo, acaba privilegiando a liquidez. Enfim favorece a liberação de recursos para outras aplicações mais rapidamente. Esta característica pode ser importante pára empresas menores.
    

Acesso em 31 de março de 2014.

Payback ( Uma das Ferramentas de Análise da Economia Financeira)

      O payback, a princípio, parece ser uma ferramenta de estimativa prática, simples de calcular, e, viável em complemento com outras informações e métodos de análise financeira. Mas quando se trata de fazer prognóstico, as coisas não são tão simples assim para um administrador.  Ainda mais quando ele está lidando com investimentos de terceiros. Tem uma frase do Joelmir José Beting (1936-2012), jornalista e sociólogo, que diz o seguinte: “em economia, é fácil explicar o passado. Mais fácil ainda é predizer o futuro. Difícil é entender o presente.”
    Partindo dessa máxima, analiso que, o administrador tem uma grande tarefa que não é apenas um projeto bem planejado e simplesmente fazer apostas em sua tomada de decisão. Ele tem que estar atualizado com o que está acontecendo no momento, no mundo econômico-financeiro-social, assim como um todo. Análise ambiental tem que ser um processo contínuo, visto que as mudanças é a única coisa certa. Logo, buscar entender o presente com suas nuances e adversidades é primordial antes de encarar qualquer investimento que, por mais seguro que possa parecer, sempre terá a sua margem de riscos.
     Enfim, a viabilidade de um retorno positivo, o prazo de recuperação do capital investido, requer muito mais que uma simples análise e cálculo que prediz o retorno de tal investimento. O payback tem que ser visto como sendo mais um instrumento de uso econômico-financeiro que auxilia o sujeito administrativo na captação de maximização de lucros e riquezas organizacionais. Pois dentro de um processo de negócios a realização  de análise de planejamento, há outras ferramentas e desafios para o profissional da área de administração.


Fonte de Pesquisas:  http://estacio.webaula.com.br (aulas online 1 e 2 de Administração Financeira);
http://www.portaldeconhecimentos.org.br/index.php/por/Conteudo/Analise-de-Viabilidade-Economica;


sábado, 15 de março de 2014

Habilidades Humanas: Essencial

O conhecimento puramente técnico á capaz de levá-lo até um certo ponto. Depois disso, as habilidades interpessoais tornam-se imprescindíveis. 
                                                               Lawrence Weinbach

Primeiro os Funcionários

" Só depois de dar boas condições aos funcionários é que a empresa deve oferecer assistência à sociedade. "
                                                     
                                   (Maria Cecília de Arruda; professora da Fundação Getúlio Vargas)

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Análise Horizontal e Vertical

     O principal objetivo de uma empresa capitalista é o lucro. Mas tudo isso proveniente de uma atividade estrutural muito bem planejada. E nesse planejamento, antes do retorno financeiro que almeja o proprietário empresarial ou acionistas, está um conjunto de atributos que necessariamente precisam ser processados e destacados, tais como missão, valores, estratégias, visão e outros aspectos desafiadores concernente aos negócios. Nesse processo, a empresa, tem que ter uma administração com expertise para poder suportar a constante manutenção e a tecnológica evolução diante do concorrido mercado. Aí sim, depois de tudo funcionar conforme a doutrina, os principais interessados podem pensar em usufruir os devidos retornos financeiros.

     Existem duas ferramentas adicionais que podem ser muito bem aproveitadas a título de análise de empresas: análise horizontal e análise vertical.
     A análise horizontal consiste em reconhecer a evolução de vários elementos patrimoniais, inclusive o de resultados obtidos, ao longo de um período. A análise horizontal não avalia só o crescimento, mas também o possível encolhimento da empresa. Essa avaliação se dá através de comparativos, onde se calcula índices extraídos, seja do DRE ou BP, pra que se possam interpretar as tendências dos números em questão.
     A análise vertical, que é uma complementação da análise horizontal, avalia os elementos patrimoniais e de resultados dentro de um mesmo período. A análise vertical busca mostrar a participação relativa de cada item através de uma demonstração percentual.  Todo esse processo se dá através de cálculos extraídos de um quadro financeiro de onde se confronta, dividem-se, os valores formulados para que se possa conhecer os devidos resultados que podem auxiliar em análises relativas a finanças e outros métodos analíticos.

Fonte consulta: Conteúdo online (aula 2); José Pereira da Silva in ANÁLISE FINANCEIRA DAS EMPRESAS, 2006, 8ª edição)

Fonte consulta: Conteúdo online (aula 2); José Pereira da Silva in ANÁLISE FINANCEIRA DAS EMPRESAS, 2006, 8ª edição

Fonte de consulta: Conteúdo online (aula 2);  José Pereira da Silva (ANÁLISE FINANCEIRA DAS EMPRESAS, 2006, 8ª edição)






Distribuição Física

   
    Numa constante,  o setor logístico de uma organização competitiva tem que estar otimizando os seus processos de distribuição. Visto que vários fatores podem causar o seu sucesso ou o seu próprio fracasso.  
      Atualmente, no Brasil, vivemos uma economia estabilizada, ao menos em comparação a outros momentos da história política. Por isso não há uma necessidade de armazenar tantos produtos ou insumos pra levar alguma vantagem econômica como muitos faziam a algum  tempo atrás.  Hoje em dia se trabalha muito com o sistema Just in time.  Visto que com a implantação do plano real, desde 1994, temos uma moeda forte, sem a desenfreada inflação que causava rebuliços em todos os setores. Hoje vivemos outra realidade, com uma inflação menor, mas com outras dinâmicas que demandam muita competência.
 
     Os fatores socias, econômicos, políticos, tecnológicos e outras adversidades, sempre estarão presentes no mercado de produção, distribuição e consumo. Logo os administradores devem estar acompanhando diariamente todas as mudanças do ambiente, conforme a jusante.
    Destaco aqui problemas críticos e rotineiros nos fatores de distribuição.  Fatores como a freqüência de pedidos, em quantidades menores e com ciclos curtos. Como reflexo disso o fornecedor tem que calcular com maestria como traçar a sua rota de entrega, alocando cada pedido com rapidez, segurança e menor custo. Ainda dentro desse contexto temos a mudança no mix de produtos com o novo conceito de descartabilidade, o aumento no número de SKUS (unidade de manutenção de estoque). Tudo isso envolve planejamentos e adaptações que  demandam novos investimentos em vários aspectos.
   Toda essa dinâmica, novos processos de trabalho, competitividade acirrada, busca de novas tecnologias faz parte do dia a dia das organizações que querem alcanças uma significativa fatia do mercado. E aqueles que não estiverem objetivados para acompanhar as mudanças, inclusive de distribuição, os concorrentes certamente estarão. Pois eles também têm a consciência que suprir os clientes com qualidade é fundamental. Suprir com qualidade, entre outros aspectos, é entregar no prazo certo, no local certo, com  manutenção garantida, quando necessário, e,  pós venda.
     Enfim, a distribuição física tem que ser muito bem planejada para que o fornecedor possa dar uma resposta rápida para seus clientes e um a resposta positiva para o seu investimento.

Consciência Socioambiental


       Na introdução da aula 01, Tópicos Emergenciais em Cadeias de Suprimentos, conteúdo online, da faculdade Estácio de Sá, lemos o seguinte: “antes de pensarmos em sustentabilidade, é preciso formar uma consciência socioambiental, e essa consciência virá com educação e cultura.”
     Cabal essa afirmação. Pois uma consciência socioambiental só terá relevante evolução com educação e cultura. E como sabido, essa cultura começa no recinto doméstico, apoiado por campanhas governamentais e a mídia em geral, continuado e desenvolvido em escolas, universidades, centro de pesquisas e desenvolvimentos, enfim, é uma consciência de responsabilidade coletiva; de toda nossa organização.   
     Mas o que temos visto ainda está engatinhando; muito tímida as ações no contexto geral. Diante de tantas informações sobre problemas de agressão ambiental, as organizações, como um todo, já deveriam estar mais atuante nesse aspecto. Visto que a prevenção está no manual de todo planejamento. No entanto, a prevenção, ainda está mais voltada para planejamentos de diminuir custos com resultados de lucros imediatos, não questionando muito os impactos que possam causar. Logo, não é vislumbrado um resultado, para todo cidadão, com benefícios a longo prazo.
     Em suma, o caminho da conscientização é longo. Mas precisamos compensar o tempo perdido; buscar constantemente uma educação mais atuante.  Através de informações que já temos sobre os recursos que estão cada vez mais escassos ou esgotados, o impacto das poluições no meio ambiente, a consciência de utilizar os recursos naturais com moderação, entre outras coisas, precisamos reciclar e nos reciclar conscientemente. Enfim, todo indivíduo tem a responsabilidade de contribuir com uma campanha global que diminua progressivamente esses impactos adversos para que, ao menos, nesse tipo de ação sustentável, possamos ter um princípio universal.


terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Centros Estratégicos que Agregam Valor



      Destaco da aula 8 a importância do CD no que tange a logística e toda a sua dinâmica.
     O CD é responsável pelo armazenamento de produtos, manutenção, distribuição e tudo que se relaciona a gerir suprimentos com rapidez, segurança e qualidade no serviço.
     Toda grande empresa, cedo ou tarde, conforme o seu crescimento acaba optando por um CD. Visto que, geralmente, a sua resposta para abastecer estoque(s) é muito mais rápido que um intermediário; parceiro da cadeia.
    Os grandes supermercados, por exemplo, implantam CDs com pontos estratégicos para suprir as suas filiais com rapidez, eficiência e eficácia.   Mas para ter um CD não é simples, pois envolve uma grande estrutura física, além do espaço fisco em si, modernas ferramentas tecnológicas e colaboradores integrados em prol do melhor serviço possível.
     Quanto aos sistemas de distribuição podem ser de várias formas: Sequenciais ou Escalonados; Transit Point; Cross Docking, entre outros. Cada estratégia de distribuição vai depender do que é mais viável para cada empresa no que tange suprir com qualidade, em todos os aspectos, o consumidor final.
      Destaco aqui os sistemas Seqüenciais ou Escalonados que são típicos de supermercados.  Esse sistema consiste em gerir produtos em quantidade elevada, mas ao mesmo tempo com grande giro de estoque. Seus produtos são de alta dinâmica; perecibilidade; obsolescência... Os supermercados trabalham com margem de lucro muito baixo, mas compensam a sua rentabilidade no grande volume de vendas.  Como conseguem comprar em quantidade do fornecedor, logo praticam preços mais baixos. Por isso os clientes fazem compras com frequência e por vezes em quantidades significativas. Portanto esse sistema pede uma localização próxima de tais consumidores e os supermercados, por sua vez, possui várias filiais s próximos do seu CD, estrategicamente, para dar todo respaldo para esses conjuntos de filiais.
     Enfim, CDS, são pontos que agregam valor para uma empresa, visto que ela pode dar um suporte melhor e mais rápido para os seus clientes no que se refere, basicamente, a disponibilidade, e entrega rápida. E para a organização, além de todo processo de suprir o cliente com agilidade e precisão, reduz o custo na distribuição, visto que o modal de transporte, geralmente rodoviário é abreviado pela sua localização estratégia.



Fonte : www.estacio.com.br (aula 8 , online: Gestão de Suprimentos)

Gestor X Gestão



    O gestor tem que estar atento a todos aqueles que estão interessados em manter um bom relacionamento com a sua empresa.          
  Geralmente o gestor é  um elo de ligação entre os acionistas; proprietários e sua equipe operacional que vai executar tudo o que foi planejado pelo corpo institucional. Logo ele tem o desafio de estimulá-los e orientá-los nos devidos aspectos  para que eles, por sua vez, construam, um ótimo desempenho funcional que refletirá num um valor agregado para o consumidor final.

     Enfim, o gestor tem que ter habilidades, além de técnicas, humanas para saber administrar essa cadeia de pessoas que estão envolvidas, de alguma forma, no processo de negociação, os ditos stackeholders,  ou seja, além dos  clientes na qual é muito importante fazer um CRM( gestão de relacionamento com o cliente); tem os fornecedores que exige um grande trabalho de "jogo de cintura" (poder de negociação), os distribuidores terceirizados ou não, que também exigem muito trato no relacionamento, além dos colaboradores, acionistas; proprietários e todo  indivíduo que está  inserido nesse contexto transacional da sua organização.

A Importância de um CD (Centro de Distribuição)



     O mundo dos negócios gira aceleradamente. E como o tempo é curto e as necessidades e desejos do indivíduo são ilimitados esse processo dinâmico é uma constante.
     Não é por acaso que algumas organizações têm um CD (Centro de Distribuição) estrategicamente em seu território. Pois devido às dificuldades de transporte que onera os custos, principalmente o transporte rodoviário que tem problemas com as estradas precárias, o problema da imobilidade, assaltos e outros. Logo é conveniente para as grandes organizações implantar e manter um CD para que toda a logística que envolve o estoque, armazenagem, manutenção e distribuição dos produtos estejam disponíveis com o máximo de rapidez.
     Um CD além da praticidade que envolve um serviço de entrega mais rápido, também, quando muito bem administrado, gera o lucro maior e uma relevante diminuição nos custos. E o cliente também é beneficiado, pois como a cadeia de suprimento fica mais concentrada, abrevia-se o canal de intermediários. Portanto a organização pode e deve repassar uma parcela dos seus ganhos na diminuição do seu produto para o consumidor. Eis aí uma vantagem competitiva.   
    Mas como dito antes, “quando muito bem administrado”. E essa administração vai depender dos gestores que devem estar atualizados com o contexto do mercado e principalmente com a tecnologia da informação. E, além estar ligado no ambiente dos negócios, ele precisa estar integrado com todos stakeholders para que a sua missão tenha êxito.



domingo, 16 de fevereiro de 2014

Como Captar e Reter Clientes



      Captar novos clientes não é nada fácil; é uma atividade, objetivada, constante de todo negócio empresarial. Mas paralelo a esse objetivo, é muito importante preservar ou reter os clientes atuais.  Por isso as campanhas de marketing devem estar atentas no sentido de encantar não só clientes novos, mas, principalmente, praticar ações que mantenham aquele cliente que é permanente com o mesmo grau, ou maior, de sua fidelidade.  E é através desse cliente satisfeito que muitas empresas conseguem novos clientes. É o tal negócio, se você se sente bem em um ambiente, você falará coisas positivas desse lugar e inclusive fará recomendações para amigos, parentes e conhecidos. 
     O papel e o dever do marketing, integrado com toda a organização, é criar um programa de longo prazo que envolva relacionamentos lucrativos com seus clientes. Mas para que o cliente perceba isso, perceba o valor envolvido, são necessários, entre outros fatores, algumas ações:
·         Analisar as necessidades dos clientes: além de ter dados sobre seus clientes, perceber as inovações que acontecem no mercado, trazer o melhor da tecnologia, buscar conhecer as mudanças nos desejos e necessidades dos seus clientes;
·         Recomendar soluções e obter compromissos com os clientes: estar disposto a ter sempre uma integra atenção ao cliente, ter o compromisso de dar as devidas assistências técnica quando necessárias. Enfim ser um fornecedor de soluções;
·         Implementar a recomendação: Fazer que o cliente sinta tanta satisfação, encantamento e segurança no serviço ou produto a tal ponto de fazer recomendações;
·         Manter e desenvolver o relacionamento: a manutenção é necessária e pra que isso aconteça o cliente tem que ter algum tipo de benefício que o faça ter a fidelidade de sempre. Logo indispensável criar alguma estratégia, seja um cartão de relacionamentos que dê descontos ou acumule pontos para futuros resgate de produtos ou serviços, algum tipo de promoção ou sorteios de prêmios.  Enfim, tem que haver um relacionamento de ganha-ganha entre empresas e clientes.



Fonte  de adaptação: www.estacio.com.br  ( aula 8, online, Gestão de Serviços)


  

Processos de Relacionamentos com clientes


   Hoje, mais do que nunca, conectado com a globalização, o cliente tem acesso a um grande número de informações de toda natureza, inclusive sobre prestações de serviços que buscam fidelizar o cliente através de algum diferencial que satisfaça o consumidor.
     Com tanta concorrência no mercado, os competidores têm que buscar constantemente fazer o melhor possível para continuarem, com êxito, nas suas atividades de comércio. E pra ter êxito e um substancial retorno, os empresários devem decidir qual o seu melhor diferencial, seja no preço, na qualidade total do seu serviço ou exclusividade em algum aspecto. O correto é aliar preço competitivo com qualidade, e, quando possível, criar um diferencial de exclusividade, algo que o concorrente demore um pouco para copiar; o suficiente para que tal a organização criativa, inovadora e empreendedora, se consolide como sendo  a primeira, a melhor ou o maior naquilo que ela pretenda conquistar de antemão.
     A organização que está, de fato, conectada com a realidade, de um contexto organizacional, sabe que o bem mais valioso são as pessoas; os seus colaboradores e, sobretudo os clientes. De nada adianta ter sofisticada tecnologia, uma grande estrutura, uma excelente localização, se não valorizar as pessoas: cliente e funcionários.
      A empresa que não quer ver o seu patrimônio, a sua imagem e o seu negócio ruir deve estar atenta aos seus funcionários; elo que trará satisfação ou insatisfação para o cliente. Logo, é primordial, primeiramente, que os funcionários sejam muito bem treinados, com cursos, palestras motivacionais, treinamentos específicos desenvolvidos por profissionais do RH e gestores. Os funcionários têm que ser reconhecido, recebendo sempre favoráveis oportunidades,  orientações e feedbacks, algum tipo de benefício, seja ticket alimentação, plano de saúde, bonificações por metas, justos planos de carreira, enfim algo que agregue valor e “valores” para que eles se sintam integrados com o objetivo da empresa;  alinhados linearmente na trilha da motivação. E o resultado de tudo isso, trará reflexo no comportamento do consumidor.
     O consumidor pode vir a ser um cliente potencial, ainda que ele tenha as suas observações ou imagens negativas, o funcionário comprometido fará o que estiver ao seu alcance para dissipar tais imagens. Parafraseando Walt Disney: “as pessoas consomem ou gastam seu precioso tempo onde se sentem bem. E pra que isso aconteça, deve-se valorizar toda equipe profissional para que eles caminhem em prol do sucesso da sua organização e o sucesso da organização envolve todos stakeholders.

     

domingo, 19 de janeiro de 2014

Marketing Estratégico/ Parceiros/ Ambiente de negócios





     Na aula 1, do ambiente online, sobre Marketing Mix ou Composto de Marketing aos Canais de Marketing, se vê, como introdução, um interessante vídeo de uma entrevista com o mestre Philip Kotler que nos fala sobre a mistura entre marketing e estratégia e o interessante conceito do “Oceano Azul”, fato esse, que em vez de se concentrar em seus concorrentes e fazer o mesmo do que eles, só que um pouco melhor, pensar em espaços novos; espaços azuis ao invés de espaços vermelhos.
     Nessa mesma entrevista, ao ser perguntado pelo repórter, como isso se relaciona com os conceitos de marketing, Philip Kotler além de recomendar o seu livro “Estratégias do Oceano Azul, onde possivelmente elucida com mais abrangência e maestria, tais definições, nos diz que hoje, sobretudo, temos um marketing estratégico onde o mesmo vem se convergindo entre o que é estratégia de marketing ou marketing estratégico(...)
    Enfim, nesse vídeo, ele finaliza com uma grande verdade, ao dizer que como os negócios hoje são tão dinâmicos, nem dizemos mais:” preparar, apontar, fogo. Hoje em dia é fogo, fogo, fogo.

      Na aula 2, que fala sobre os Canais de Marketing e Estrutura das redes de Valor, Ramon Lombard Teixeira Nunes, professor MSc, Humanas, Sociais e Tecnológicas da UNIFEV, Centro Universitário de Votuporanga,  nos brinda com comentários sobre canais de distribuição, marketing  e logística.
     Logo ele fala sobre o trajeto que separa o produtor  do consumidor que  é, sobretudo, distante. E por isso, geralmente, há um envolvimento de parceiros, intermediários, em toda essa logística.  E nos orienta, nos lembra, da importância de sermos criteriosos na escolha desses parceiros do canal. Visto que com a concorrência acirrada e principalmente a expectativa do cliente, seja em qualidade, diferencial, ou preço é, é fundamental que tenhamos a melhor conexão na entrega de um produto. Em suma, ele conclui que se não escolhermos os melhores parceiros, tudo vai refletir no resultado final. Ou seja, teremos clientes insatisfeitos.
    Por fim, não podemos esquecer que os nossos parceiros fazem parte da cadeia de valor do nosso negócio, cadeia essa que tem que estar em sintonia para que possamos atender o cliente com a melhor consonância possível.
     Na aula 3, Ambientes de Negócios e Canais de Marketing, vimos a importância de acompanharmos o comportamento das variáveis ambientais nos canais de distribuição e todas as suas influências.
     Esse conteúdo sintetiza que os gestores devem estar sensíveis ao ambiente e as alterações que ocorrem.  Logo é necessário planejar estratégias eficazes para enfrentar as mudanças com sucesso. E para que isso tenha resultado, os gestores precisam entender as variáveis ambientais que afetam os sistemas de canais.
    Relevantes são as variáveis que tem no ambiente econômico que provocam profundo efeito nos canais: recessão; inflação, taxa de juros, taxa de câmbio e outros que influenciam diretamente todo processo do canal.  Também temos o Ambiente competitivo com seus tipos de concorrência: concorrência horizontal, concorrência intertipos, concorrência vertical e concorrência entre sistemas de canais. Além de temas que influenciam as estratégias de canais como fatos socioculturais: padrões etários, mudança na composição ética, tendências educacionais, estrutura familiar e outros. Mais além, temos as mudanças da tecnologia, como isso afeta todo processo de inovação dinâmica comercial e um conjunto de situações que podem surgir como problemas potenciais na gestão de canais, como exemplos: Distribuição Dual, acordos exclusivos, discriminação de preços controle de preços vendas casadas e assim por diante.
     Em suma, essa aula trata dos desafios das variáveis ambientais que permeiam o universo do canal de distribuição. Portanto, o corpo gestor tem que estar antenado com todas as mudanças possíveis e afiado nas ações estratégicas do seu negócio.


Fonte: www.estácio.com.br (aulas online1, 2 e 3 da disciplina canal de Distribuição);