quinta-feira, 24 de maio de 2012

Alianças Estratégicas- Fusões e Aquisições


    As alianças estratégicas, fusões de empresas e aquisições de empresas fazem parte de estratégias de crescimento de uma organização que deseja se manter com vigor competitivo no dinâmico mercado global.
·         As alianças estratégicas são parcerias em que duas ou mais empresas realizam um projeto específico ou cooperam em determinada área do negócio, podendo ser temporariamente. As mesmas partilham os custos e, os riscos e os benefícios em explorar e arriscar novas oportunidades de negócios. Essas alianças podem ser joint ventures: acordos conjuntos para fornecimento de longo prazo, acordos de marketing, P&D conjuntos, operações conjuntos, acordos de franquia, licenciamentos e consócios. Importante destacar que essa associação entre empresas podem ser definitiva ou não, mas sem que nenhuma delas perca sua personalidade jurídica, difere da sociedade comercial porque se relaciona a um único projeto cuja associação é dissolvida automaticamente após o seu término.
·         As Fusões também envolvem parcerias externas para melhorar a sua posição no mercado. Uma fusão ocorre quando duas ou mais empresas, em geral de portes semelhantes, combinam-se com uma permuta de ações. Na fusão há a aglutinação de patrimônios, o que gera uma nova face empresarial jurídica. Não faz muito tempo, o Pão de Açúcar, que pertence ao grupo do empresário Abílio Diniz estava com um plano de se unir ao grupo francês Carrefour onde virariam a mesma empresa que levaria a indicação de um grande fortalecimento competitivo no mercado que ambos atuam. Sendo assim, a nova empresa, supostamente, se chamaria Novo Pão de Açúcar, seria metade do empresário brasileiro, metade dos franceses. Mas isso, até hoje, não saiu do papel; ficou só no plano das ideias.

·         As aquisições também fazem parte de uma estratégia que tem como escopo proporcionar o crescimento através de diversificação em outras linhas de negócios, por meio de aquisição de outras indústrias de ramos correlatos ao seu negócio principal ou até mesmo de ramos totalmente distintos. As razões para a aquisição de uma empresa influenciam de maneira decisiva a escolha da estratégia de integração adotada pela empresa compradora. Essa estratégia, por sua vez, determinará o grau de mudança tanto na empresa adquirida como na adquirente. Vale destacar, que uma dessas mudanças causa choque cultural o que faz com que essa transação não seja nada simples de administrar.
     Enfim, as devidas operações supracitadas, basicamente, têm uma única razão: crescimento de um modo geral; objetivos referentes à ampliação da competitividade, à diversificação (tanto da linha de produtos quanto de negócios), ao aporte de tecnologia e à verticalização (integração da cadeia de negócios a montante e/ou a jusante), maximização do valor da empresa, por meio de sinergias, economias de escala e/ou transferências de conhecimento; entre outros fatores inovadores.  Por fim, toda organização deseja auferir vantagem competitiva, mas só algumas conseguem essa prerrogativa. E qualquer que seja a estratégia dotada, tudo vai depender das variáveis econômicas, de um ótimo planejamento e gerenciamento administrativo, da estrutura financeira da organização entre outros desafios e forças que se apresentam no mercado global.

pt. wikipedia.org/;
Rocha Fernandes e Berton. Administração Estratégica. Saraiva, 2005;
Estácio. webaula.com

quarta-feira, 23 de maio de 2012

A Mortalidade Precoce de um Empreendimento/ Abertura de um Empreendimento

     
  


  Os principais causadores da mortalidade precoce dos empreendimentos, no nosso país, segundo o que foi ministrado em aula online da Faculdade Estácio de Sá e através de pesquisas, que aqui compartilho, são devidos a um conjunto de fatores que associados colaboram para um insucesso organizacional. Entre esses fatores, basicamente, estão a falta de experiência; de um conhecimento aprofundado, a falta de capital de giro, carga tributária, além de outras variáveis. Enfim, tudo isso se resume a falhas de um planejamento; um plano de negócios bem definido, onde possa ser muito bem gerenciado através de todas as etapas; desde a etapa de implementação do negócio até a etapa de controle. 
     No papel de um consultor, pra orientar na abertura de um empreendimento, eu estudaria, primeiramente, a sua estrutura interna, observando todos os pró e contras. Em seguida estudaria o ambiente externo, mensurando as ameaças e oportunidades (análise swot). Munidos dessas informações, faria um relatório detalhado das possibilidades estratégicas que culminaria num plano de negócios tal ministrado em meus cursos acadêmicos e em outros estudos e pesquisas sociais referentes à área administrativa como um todo. Enfim, eu usaria todas as minhas ferramentas disponíveis (meus conhecimentos de empreendedor, com periódicas atualizações) e todas as ferramentas que a organização pudesse me oferecer; fazendo uma interface com o que existe de tradicional, nos negócios, e as inovações que apontam para resultados otimizados. Por fim, faria tudo pra que a cultura da organização fosse consolidada na tese de que é sempre possível melhorar; em todos os fatores de produção, principalmente nos recursos humanos que são os bens intangíveis mais valiosos de um empreendimento organizacional.



Fonte: Hitt; Ireland; Hoskisson. Estratégia empresaria. 7ª edição./2007 (livro Customizado Estácio de Sá)
pt. wikipedia.org

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Cadeia de Valor e a Tecnologia nas Organizações


     A cadeia de valor, conceito introduzido por Michael Porter, em 1985, consiste num conjunto de atividades executadas por uma organização, desde a transação com os fornecedores e ciclos de produção e de venda até a fase de distribuição final. Seu objetivo, basicamente, é administrar custos, gerar diferenciais; gerar valor agregado em relação a bens produzidos e serviços ofertados, beneficiando, assim, todos os membros envolvidos (Stakeholders). Mas, no dia a dia, de uma organização, para que a mesma tenha êxito na sua otimização, como um todo, a cadeia de valor deve existir como uma área, ou gerência integrante no organograma da organização, e, seus integrantes precisam contribuir com total apoio através de interações constantes com as demais áreas das empresa. E o mais importante, todo esse processo, para auferir, de fato,  vantagem competitiva  deve ser monitorada periodicamente através de indicadores que apontem evoluções com devidas manutenções , e,  verificações observando  onde cada etapa pode ser ainda melhor aproveitada.  Enfim, a cadeia de valor é, cada vez mais, resultado do desempenho eficiente que uma organização pode administrar em todo o seu complexo sistêmico.
      A tecnologia, com seu conjunto de conhecimentos inovadores, é um fenômeno que surge com muita força e é cada vez mais dinâmico e dinamizador no mundo dos grandes negócios. E isso já é um fato global que vem pra postular que a inovação e o seu contextual conhecimento são os principais elementos que definem a competitividade e o desenvolvimento de nações regiões, setores, empresas a e até indivíduos. Logo, com a crescente competição, entre as organizações, se faz necessário para as grandes empresas, como estratégias de sobrevivência e crescimento, introduzir eficiência de ponta nos processos produtivos através de avanços tecnológicos de informação e comunicações.
     A tecnologia precede a inovação, ou vice versa. Logo, as grandes organizações competitivas já percebem a crescente importância de outros fatores que não só preços na concorrência: a importância primordial de um conjunto de conhecimentos que culminam em tecnologias revolucionárias.
     Portanto, as capacitações das empresas, em termos de produção e uso do conhecimento, têm cada vez mais um papel central na sua competitividade. Desta feita, uma das principais tendências relativas às novas especificidades do processo inovativo podem ser destacada com a significativa aceleração da mudança tecnológica. Tal fato é constantemente ilustrado pelo fato de que o tempo necessário para se lançar novo produtos tem se reduzido, que o processo que leva da produção do conhecimento até a comercialização é mais curto e que os ciclos de vida dos produtos são também menores. O rápido desenvolvimento e uso amplo das tecnologias de informação e comunicação certamente têm jogado um papel fundamental nesta mudança. Enfim, a inovação tecnológica é racionalmente necessária para quem quer crescer ou no mínimo se manter num negócio.
www.milenio.com.br/siqueira/Trab. 284. doc

sábado, 5 de maio de 2012

Fatores Críticos de Sucesso


    Um projeto pode ser considerado importante, de grande valor, e bem sucedido, sob a perspectiva do diferencial competitivo dos fatores críticos de sucesso, quando ele é desenvolvido dentro das expectativas de tempo, custo e qualidade, além de o cliente ter ficado satisfeito e o moral da equipe ter se mantido alto.
     Dá-se o nome de Fatores Críticos de Sucesso (FCS) a uma lista de itens que devem ser observados durante o planejamento e execução de um projeto para que o sucesso possa ser alcançado. S
ão os pontos chave que definem o sucesso ou o fracasso de um objetivo definido por um planejamento de determinada organização.  Quando bem definidos, os fatores críticos de sucesso se tornam um ponto de referência para toda a organização em suas atividades voltadas para a sua missão. Só é possível alcançar um bom alinhamento entre as características do negócio e as capacidades da empresa quando as suas competências centrais correspondem aos fatores críticos de sucesso da indústria. Quando as organizações fazem bem (competências centrais) aquilo que tem de ser bem feito (fatores críticos de sucesso), conseguem ter o êxito desejado. Pelo contrário, se as empresas apenas desempenham bem as tarefas pouco importantes ou não se superiorizam à concorrência nas variáveis realmente decisivas acabam por não ser bem sucedidas.
     Fatores Críticos de Sucesso também são fatores que definem as principais orientações que a gestão deve seguir na implementação de um verdadeiro controle sobre os processos de Gestão da Informação.  Não existe uma unanimidade entre os autores na composição desta lista para projetos de informática, mas os itens abaixo aparecem com muita freqüência:
·         Gerência competente;
·         Equipe competente;
·         Planejamento e controle adequados;
·         Inexistência ou neutralização antecipada de itens de alto risco;
·         Atenção especial às ferramentas gerenciais mais estratégicas.
gerente do projeto, ou equivalente, é o principal responsável pelo projeto. Esta responsabilidade não deve ser repartida com nenhum outro profissional e o gerente do projeto deve ter a competência, habilidade para “tocar” projetos, experiência, treinamento e tempo disponível. Geralmente este item é considerado o mais importante, tendo os restantes o mesmo nível de importância, mas em um patamar inferior.

Uma equipe competente, experiente, treinada e com tempo disponível dará ao gerente do projeto a segurança de que o produto / serviço será desenvolvido dentro dos parâmetros da qualidade e ele não necessitará dedicar muito do seu precioso tempo à gerência do produto e, sim, à gerência do trabalho. Particularmente em grandes projetos, este aspecto é crucial, visto existir aqui uma maior necessidade de o gerente consumir o seu tempo com aspectos de gerência do trabalho (prazos, custos, compras, recebimento de material e problemas relacionados com pessoal).

Um projeto necessita de planos, sem os quais ficará à deriva e, pelo mesmo motivo, deve existir um controle da execução. Parece óbvio, mas muitas empresas do Brasil nunca fizeram um único plano sequer. Além disso, o planejamento deve ser adequado às proporções do projeto. Para o desenvolvimento de um pequeno aplicativo, baseado em uma planilha eletrônica, de duração menor que um mês e envolvendo uma única pessoa executora e um único cliente, certamente um plano ultra simplificado é suficiente. Já o desenvolvimento de um aplicativo complexo, sem similar no mercado, e que envolva diversos clientes necessitará de um planejamento e de um controle bastante sofisticados.

     Não se pode continuar um projeto para o qual não existe a possibilidade de se eliminar um item de alto risco alto risco significa a possibilidade de atrasos e aumento de custos inaceitáveis. Um dos fatores para o sucesso do projeto é a inexistência de itens de alto risco ou, caso existam, que sejam estabelecidas as contramedidas para anulá-los e que isso ocorra em prazos que não comprometam o projeto. Portanto, aqueles itens de alto risco e suas contramedidas exigem uma atenção muito especial.

     Finalmente, projetos diferentes necessitam de estratégias gerenciais diferentes. As estratégias gerenciais são muitas, tais como: “em projetos de alta tecnologia uma consultoria externa é bem-vinda” ou “em projetos nos quais o cliente não sabe explicitar claramente o que deseja, é muito conveniente uma forte interação com o cliente”.
    Enfim, Fatores Críticos de Sucesso são aquelas condições fundamentais que precisam ser satisfeitas para que a instituição tenha sucesso na sua área de atuação. São as condições que a instituição tem que ter para sobreviver. Os fatores são da instituição, mas quem os define na verdade é o mercado.
pt. wikipedia.org/wiki/Fatores_críticos_de_sucesso;
www.hu.ufsc.br/~plano2012/index. php?id=8

sexta-feira, 4 de maio de 2012

A Percepção de Uma Oportunidade


     A percepção de uma oportunidade é certamente marcante na personalidade de um sujeito que tem espírito empreendedor. Pois o empreendedor, com suas atitudes pró-ativas; não se conforma com a zona de conforto. Ele está sempre buscando inovar, seja através de projetos ou planos emergenciais, o seu ambiente organizacional.  Logo, o empreendedor é um visionário que utiliza o seu capital intelectual que pode culminar em valores sociais através da geração de empregos, dinamizando, assim, a economia com inovações, que são inerentes a sua criatividade; que o leva a buscar soluções para melhorar o ambiente das organizações como um todo. Mas não basta ter só boas ideias, criatividade, percepção de uma oportunidade, se faz necessário pra o empreendedor saber administrá-la, ou seja, uma elaboração detalhada, um plano de negócios, de todos os fatores internos e externos, que serão envolvidos, para que ele possa, dependendo da sua situação financeira, vender essa ideia de forma que consiga apoio para a concretização de seu empreendimento.
     Para ser um empreendedor, ás vezes, pode ser uma ocasião acidental. Pois a percepção de uma oportunidade pode se manifestar em qualquer pessoa, mesmo não tendo as características mais típicas de um empreendedor. Visto que uma oportunidade pode aparecer inesperadamente, oriunda de uma necessidade. Isso me faz lembrar de um filme chamado “A Inveja Mata”, com Bem Stiller, Personagem Tim, e Jack Black, como Nick.  Ambos eram grandes amigos, vizinhos e trabalhavam juntos numa empresa.  Nick,  era um sujeito acomodado no emprego, não aspirava muita vontade de evoluir. O personagem de Bem Stiller, ao contrário, era mais dinâmico nas suas iniciativas. Porém certo dia Nick tem uma ideia: um vaporizador de fezes caninas. Então, pede apoio financeiro a Tim para desenvolver a sua invenção, propondo, assim, uma sociedade. Tim não aceita  a idéia do seu amigo como também o ridiculariza. Acontece que Nick vai adiante com a sua invenção e obtém sucesso. Logo , fica milionário. Tim que se  negou a fazer parte do negócio ficou inconformado, com inveja e muita frustração por ter deixado escapar a carona de uma grande oportunidade. Enfim, o filme se desenrola com muita comédia, mas fica aí uma reflexão: todo sujeito, pode ser um empreendedor, dependendo da ocasião, pode ter uma boa ideia e isso pode gerar oportunidades.

Fonte: Estácio. webaula.com.br