quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Conceitos de Custos do Orçamento Empresarial



          
    Destaco das aulas online, de Orçamento Empresarial, os conceitos de custos que são importantes para a montagem do orçamento de custos indiretos e dos custos dos produtos vendidos.

·         Gasto: inicialmente, tudo é enquadrado como gasto. Dependendo de sua destinação inicial, o gasto pode ter diversos fluxos de caminho contábil. Ele pode ser definido como um emprego financeiro que uma organização arca para obter um produto ou serviço com a promessa ou entrega de um ativo;
·         Investimento: Gasto ativado em função da sua vida útil ou benefício atribuído a períodos futuros
·         Custo: gasto relativo à bem ou serviço utilizado na produção de outros bens e serviços
·         Despesa: Bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para obtenção de receitas e que não esteja identificado com a operação de geração do produto
·         Perda: gasto que não ficou ativado, não foi associado à bem ou produto específico e não contribuí para a geração de receita.

     A identificação desses conceitos é salutar para se fazer orçamentos ou levantamentos de tais gastos do período.  A princípio analisam-se quais poderão ser reduzidos, eliminados ou aumentados, considerando os recursos disponíveis e os objetivos e metas organizacionais.

     As empresas podem ter muitos benefícios na utilização de orçamentos. Podemos enfatizar que a análise de tais gastos, custos ou despesas interessam à administração no sentido de conduzir racionalmente os seus negócios.
     Atualmente sou um dos responsáveis em gerir o almoxarifado de uma grande empresa hoteleira. E vejo a importância de se fazer orçamento de gastos do período. O orçamento dentro de uma organização é um horizonte onde todos, sem exceção, deveriam vislumbrar. Porque se não há comprometimento na sua grande maioria, fica muito mais difícil alcançar objetivos. Por isso, pra que tudo funcione na prática, pra que se atinja o a meta orçada, todos colaboradores envolvidos tem que participar do controle dos custos, trazendo informações pertinentes; contabilizando todo gasto; prevenindo perdas; conduzindo os processos de forma séria e organizada para que se atinja a meta orçada.
     Nesse mês de abril, eu fiquei cobrindo as férias do chefe de compras, e, em paralelo fiquei cumprindo minhas funções no almoxarifado. E, como é de praxe na empresa, o coordenador financeiro me passou um orçamento mensal para compras. Consegui o objetivo estimado. Mas confesso que  não foi nada fácil. Ser comprador é um processo muito dinâmico que demanda, além de outras situações internas, muitas pesquisas com fornecedores, e alguns, querem, acima de tudo só levar vantagens, se você facilitar te vendem gato por lebre, não cumprem o combinado entre outros aborrecimentos. Por isso, não é importante só o preço competitivo aliado com a qualidade do produto. Mas sim ter um bom relacionamento com parceiros que prezem “acordos de camarada’. Nessa dinâmica tem também pesquisas com produtos, saber conhecer os itens que podem ou não ser substituídos sem comprometer a qualidade do serviço.
     E, entre outras situações, percebi que na hora das estimativas de compra, não bastam só dados, estatísticas, históricos comparativos e outras informações para se fazer boas previsões. A experiência conta muito; a experiência aliada com a capacidade de perceber a dinâmica atual. E tem também muito de intuição ou como outros preferem o feeling.
     Enfim, nessa função de comprador, tenho conseguido novas experiências que serão muito útil no meu caminho profissional.


Fonte: www.estacio.com.br (aulas online da disciplina de Orçamento Empresarial)


Orçamento Empresarial



     Orçamento pode ser definido, ou entendido, como um plano detalhado de gerenciamento de recursos financeiros durante um determinado período de tempo. Logo, representa a concretização de um planejamento para o futuro, isso, expresso quantitativo e formalmente.
     Existem diversos tipos de orçamentos: anual, administrativo; orçamento complementar, de câmbio de custos, e, por aí vai. Basicamente todos têm os mesmos objetivos e finalidades, ou seja, ao traçar um orçamento de custos, por exemplo, a organização está buscando o melhor processo de alocação de recursos disponíveis para serem utilizados com eficiência e eficácia pelos gestores e todos seus colaboradores.

    É necessário ter em mente que orçamento faz parte de um subsistema da organização que colabora e reflete o andamento desse sistema como um todo, ainda que cada setor tenha o seu orçamento próprio. Por exemplo, um gestor administrativo, de um hotel, pode elaborar um orçamento de valor “x” para ser gasto com o seu almoxarifado. Logo o almoxarifado estará integrado com vários centros de custos, que são subsistemas de todo o sistema que é toda a estrutura do hotel, e esses, por si, têm um corpo de colaboradores que tem participação ativa em todo esse processo orçado.  Portanto, esse plano só será completo se houver a participação efetiva de todos colaboradores através de suas ações na hora de utilizar com cautela os insumos. Mas pra isso é fundamental também que haja, além da transparência e controle, uma cultura pré-definida desde a origem do planejamento.  Não esquecendo que o orçamento é decorrência do planejamento e um instrumento de controle dele.
     Enfim, para ser eficaz, um bom sistema orçamentário deve permitir a existência de planejamento e controle. Pois um planejamento sem controle efetivo configura perda de tempo.




Fonte: www.estacio.com.br (aulas online da disciplina  de Orçamento Empresarial)