terça-feira, 30 de agosto de 2011

Bifurcações

" Você tem o teu caminho, eu tenho o meu. Quanto ao caminho certo, o correto, o único caminho, não existe."

                                                                                                                           

Falibilidade

"Todo herói se torna um chato."

                                 Emerson

Iniciativa

"o que quer que possa fazer ou sonhar que pode, comece logo."
                                                   
                                                                   Goethe

domingo, 28 de agosto de 2011

Análise Financeira- Raio X da Adm.


     A origem e o levantamento da situação de todo negócio passa pelo raio x da análise financeira. Desta feita, através de principais questionamentos: como a organização está investindo os seus ativos financeiros e quais os possíveis riscos envolvidos em todos esses investimentos; como está captando recursos e qual nível de seu passivo de natureza diversa; como ela se encontra em relação ao mercado setorial; em suma, se a rentabilidade e a lucratividade estão tendo o mesmo retorno vislumbrado pelos seus investidores e se todo processo está dando sustentação segura que possa garantir uma continuidade crescente economicamente.
     Essas questões são apenas algumas das formulações fundamentais que a organização deve ter em mente para manter o seu negócio em pólo positivo diante do mercado que todos sabem ser tão dinâmico, contingencial e competitivo. Na prática ele é muito mais abrangente.
     Mas diante e entre essas questões acima o gestor ou gestores, interagindo com os mercados e munidos de tais informações financeiras, eles têm elementos satisfatórios para agregar valores ou manter um equilíbrio que não venha a comprometer as suas transações econômicas.
     Todas essas informações antes de ser processadas têm que ser analisadas e formalizadas pela área de contabilidade que é responsável pela organização, controle e evidenciação das transações realizadas nestes sistemas. Sendo assim a contabilidade, através da análise financeira, complementa com a área de economia a base de uma organização.
     Eu comparo a análise financeira de uma organização como sendo uma Agência Reguladora interna que prescreve todas as tomadas decisivas. 


Julio perfeito
Perceba que as decisões empresariais pouco estruturadas são, explicando melhor: nem sempre os empresários ou gestores possuem todos os elementos para uma correta decisão, possuem tão somente fragmentos da realidade o mercado em sí é muito mais complexo do que normalmente imaginamos
Assim os relatórios ampliam a capacidade de predição, do que está por vir, antecipa cenários
e portanto empresta maior qualidade no processo decisório
abs
Fm



sexta-feira, 26 de agosto de 2011

O Bom Humor

"O bom humor está a um degrau da inteligência."

                                                 Charles Chaplin

Conhecimento Objetivado

"ter o conhecimento objetivado, e não objetivo."

Administração = Racionalidade Específica

"O objetivo principal da administração é estimular comportamentos que reforcem sua racionalidade específica."

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Ciências Análogas

"A economia foi a ciência que mais influenciou a administração, pelo fato de ter como princípios básicos a natureza, o capital e o trabalho, três preceitos fundamentais, nos quais a administração está embasada."

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Comprovação Científica

"Toda investigação, o para ser chamada de ciência, tem de passar por demonstrações matemáticas."

                                                                            Leonardo da Vinci

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Aspectos Históricos da Programação Linear

      Durante a segunda guerra mundial foi levantado um problema, nos EUA, que desafiou os estudiosos de ciências exatas. Este problema ficou conhecido pelo nome de “Problema da Dieta” e se resumia em descobrir qual a alimentação mais econômica, considerando que o organismo humano necessita de uma quantidade mínima diária de certos nutrientes, tais como proteínas, vitaminas, etc.
      A melhor solução ao problema foi apresentada por George Stigler, em 1945, na qual, partindo de 77 alimentos e levando em consideração a composição de 9 nutrientes em cada um, ele chegou à conclusão de que a dieta ideal seria composta de farinha de trigo, repolho e fígado de porco.
     A solução era inusitada. Porém, Stigler, não levou em consideração nenhum aspecto de diversidade, gosto, aspecto, etc. Apenas considerou aspectos econômicos. O valor do custo de sua composição ficava muito abaixo das outras propostas. Mas, certamente, ninguém iria manter aquela única alimentação por qualquer período. Assim, o concurso foi alvo de muitas chacotas, mas em pouco tempo se constatou que aquela técnica poderia ser utilizada sem rejeição em áreas semelhantes, tais como alimentação de animais ou carga de um alto-forno de uma siderurgia. Imediatamente se iniciaram tais estudos; tentativas. Mas as a técnica utilizada por Stigler se mostrou sujeita a erros, extremamente tediosa e cansativa, além de nem sempre encontrar a solução ótima.
     Esta abordagem de planejamento somente se consolidou (*) com George Dantzig, em 1947, que desenvolveu o Método Simplex. Dantzig desenvolveu esta técnica quando trabalhava na Rand Corporation no projeto SCOOP (Scientific Computation of Optimum Programs) para a Força Aérea Americana, desenvolvendo técnicas de otimização para problemas militares.
     O algoritmo Simplex implica uma quantidade muito grande de cálculos e, nos primeiros anos de uso, ele se apoiou exclusivamente na resolução manual. Com o surgimento do computador, em 1951, a Programação linear encontrou seu aliado natural e foi se expandindo de uma maneira extraordinária.
     Do ponto de vista histórico, é importante saber que o assunto, PL, foi inicialmente analisado em 1936 por Wassily Leontieff, que criou um modelo constituído por um conjunto de equações lineares, considerado como o primeiro passo para o estabelecimento das técnicas de Programação Linear. O matemático russo L.V. Kantorovick, em 1939, publicou um trabalho sobre planejamento da produção, o qual apresentava, dentre diversas abordagens, o uso de equações lineares. Este trabalho somente veio a ser conhecido no Ocidente em 1960. É importante ainda citar que, em 1940, Frank L. Hitchcock apresentou uma abordagem ao problema de transportes. 


     http://www.guiaempresario.com/pesquisa-operacional-e-programacao-linear-uma-breve-introucao/





 Aspectos Históricos da Programação Linear  (Informação adicional)


     PS:  Do ponto de vista histórico, é importante saber que o assunto, PL, foi inicialmente analisado em 1936 por Wassily Leontieff, que criou um modelo constituído por um conjunto de equações lineares, considerado como o primeiro passo para o estabelecimento das técnicas de Programação Linear. O matemático russo L.V. Kantorovick, em 1939, publicou um trabalho sobre planejamento da produção, o qual apresentava, dentre diversas abordagens, o uso de equações lineares. Este trabalho somente veio a ser conhecido no Ocidente em 1960. É importante ainda citar que, em 1940, Frank L. Hitchcock apresentou uma abordagem ao problema de transportes.  


     O interessante na Pesquisa Operacional é que através das suas abordagens, seus conjuntos de ferramentas de métodos científicos, é possível atingir várias possibilidades que agregam praticidade, lucro e economia dentro de uma organização ou sistema. E o mais interessante é que essas pesquisas não se esgotam. Mesmo diante de uma técnica que não obteve sucesso é possível reconceituar; reformular; adaptar, enfim, aperfeiçoar o seu desenvolvimento através de cálculos e análises racionais, buscando  outro modelo positivo e eficaz, tudo isso partindo da  mesma tese que visa equacionar determinadas situações.
     

domingo, 14 de agosto de 2011

Hierarquia das Necessidades

"A hierarquia das necessidades deve ser vista como uma orientação geral para os estudiosos, pelo fato de tratar de conceitos relativos, e não de uma explicação absoluta de todo comportamento humano."

                                                    (Abordagem Comportamentalista)

Siglas e Mais Siglas

" Não seria exagero dizer que certas siglas "governam", ou, na melhor das hipóteses "manipulam" o mundo atual, interferindo em tudo."
                                              
                                                                              Marcos Eduardo de Oliveira - 01/12/2003                       

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Anumerismo

            ( "Os demagogos aproveitam-se do anumerismo generalizado")


MILHÕES E BILHÕES: É TUDO A MESMA COISA

O professor fala sobre o universo e vaticina sobre o desaparecimento do sol. Assustado, um aluno o interrompe:
- Professor, poderia repetir: dentro de quantos anos mesmo o senhor disse que o sol irá desaparecer?
- Eu disse “em bilhões de anos”.
- Ah, que susto! Eu tinha entendido o senhor dizer “em milhões de anos”.


Chama-se “anumerismo” a incapacidade de compreender o significado dos números. Não seria correto dizer que o “anumerismo” está para os “números” assim como o “analfabetismo” está para as “palavras”. É mais que isto. Saber ler ou escrever números – e até fazer operações com eles - não garante que saibamos o que eles significam, assim como conhecer cores não nos assegura a compreensão de uma pintura. Seria mais adequado dizer que o “anumerismo” está para os “números” assim como a “semântica” está para as palavras. Ainda não é comparação perfeita mas me parece a melhor.
Por que esta incompreensão é um problema.
Porque o “anumerismo” é uma enorme barreira para a comunicação. Ele anula a condição do receptor de captar e de processar certas mensagens. Por exemplo, como é possível comunicar um plano de governo ou empresarial ou mesmo doméstico para quem diz: “Ah, esse negócio de números não é o meu forte”. O(a) leitor(a) já deve ter ouvido confissão semelhante de homens públicos, ou na empresa, ou em casa. Às vezes, o reconhecimento da incapacidade não é explícito. Ele se demonstra por atitudes, por decisões, por iniciativas. Não faz muito tempo, a título de indenização, uma juíza condenou o Banco da Amazônia a pagar 81 bilhões de dólares a uma pequena empresa privada. Este valor, em torno de 10% do PIB nacional, daria para comprar vinte e cinco empresas do porte da Vale do Rio Doce. Indagada sobre o valor da sentença, a juíza declarou: “Eu também achei que era muito dinheiro. Mas tenho que me ater aos autos. Eu não sou técnica”. Durante a chamada CPI dos bancos, o país assistiu, pela televisão, senadores constrangidos se atrapalhando com grandezas, percentuais e os malditos zeros à direita.
O estrago causado pelo “anumerismo” é diferente daquele que resulta do não-entendimento do significado de uma obra de arte. Esta última pode, quando muito, implicar num problema para artistas, marchands, enfim, para quem vive nesse mercado. Poder-se-ia até aceitar que o grande prejudicado desta incapacidade é o próprio leigo. Afinal, ele deixa de ter acesso a um prazer muito especial: o estético. Entretanto, o estrago que você faz na sociedade – e em outros segmentos menores - por não saber ler e compreender um trabalho artístico é infinitamente menor do que não saber ler e compreender alguns conceitos elementares que envolvam números. Como no exemplo da meretíssima e de suas excelências, os nobres senadores.
Para quem o “anumerismo” é problema.
Para tudo e para todos.
A começar, para os governos. Quaisquer. Em qualquer lugar. Quantas pessoas são capazes de entender a diferença entre gastar milhões ou bilhões de dólares num projeto de governo? Esta incapacidade é um problema universal mas, no Brasil, por várias razões e entre elas o longo período vivido de inflação altíssima, assumiu proporções maiores. A desordem dos preços relativos não permitia que as pessoas construíssem referências. A atitude bem brasileira de comprar a prazo pagando juros extorsivos porque “o que eu ganho por mês dá para pagar a prestação” é uma seqüela do “anumerismo” e é um problema para o governo, para as empresas e, principalmente para os próprios devedores. A nostalgia dos tempos da inflação exemplificada no queixume “ pelo menos a gente tinha aumento todo mês” é outra derivada. Em suma, fica difícil para os governos justificarem medidas importantes para a sociedade, tais como, cortes de gastos e aumento de impostos. Por outro lado, os projetos mirabolantes para acabar com essa ou aquela mazela social encontram fácil aceitação. Os demagogos se aproveitam do “anumerismo” generalizado.
Interessante é que, enquanto a erradicação do analfabetismo tem sido um objetivo de todos os governos em todo mundo, o “anumerismo”, possivelmente mais grave que o primeiro, não merece nenhuma atenção das autoridades, nem de nenhuma ONG. Não tem ainda status de “chaga social” apesar de já ter sido a causa de decisões erradas tomadas por homens públicos, muitas das quais resultaram em golpes de estado, revoluções, guerras, tudo com um enorme custo para a humanidade.
É um problemaço para as empresas. Os exemplos não ficam apenas na questão da inadimplência acima mencionada. A atividade de marketing numa população de consumidores onde grassa o “anumerismo” é de alto risco. Nesses ambientes, “convencer” e “enganar” estão muito próximos. No outro lado da casa, profissionais de Relações Públicas das empresas falam com interlocutores – jornalistas, congressistas, formadores de opinião, autoridades – que também fazem confusão entre milhões e bilhões. Mas a pior notícia vem de dentro de casa: os próprios empregados sofrem de “anumerismo”. Mesmo em grandes empresas, mesmo entre os altos salários, no topo, há quem considere que “números” não é seu forte e deixe essas questões áridas e maçantes exclusivamente para os financeiros da empresa. O problema já começa nos processos de admissão, quando se atribui mais valor aos conhecimentos de inglês e espanhol do que a habilidade de entender os números. Com isto, em tempos de vacas magras, quando chega a hora de apertar o cinto, o esforço da comunicação interna não chega a lugar nenhum.
O “anumerismo” não tem preferência de sexo, nível educacional, cultural ou de renda. Um sertanejo analfabeto pode saber lidar melhor com números que um herdeiro da tradicional burguesia paulista formado na USP e que fala cinco idiomas. Uma empregada doméstica pode saber administrar melhor o seu ordenado que a sua patroa ou patrão seu orçamento doméstico. Mas a má notícia é que o mal ataca a grande maioria das pessoas.
Quê fazer?
Como sempre e como tudo, o ponto de partida é ter consciência do problema. Sobretudo os comunicadores. Saber que esta deficiência é um dado de realidade e levar isto em consideração nos seus programas. Grandes campanhas morreram na praia porque os estrategistas esquecerem este detalhe: as pessoas não sabem compreender números. O trabalho deve começar dentro de casa, um universo onde se tem mais controle. Educar amplamente a população: de cabo a rabo. Evitar que a questão dos números se departamentalize, vire “problema do departamento financeiro”. Considerar a habilidade como condição de progresso e de ingresso na empresa. Para a sociedade, infelizmente, não existe solução de curto prazo. O que poderia ser feito – para benefício das próximas gerações - é incluir a velha matemática e noções de contabilidade em toda a cadeia escolar, do maternal à faculdade, sobretudo nas chamadas Ciências Humanas. Estabelecer o “numerismo” como pré-requisito em todos os concursos públicos.
Acredite: se a maioria das pessoas soubesse entender o significado dos números, o mundo seria melhor. Pelo menos, para os comunicadores.
[Artigo publicado na revista COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL, da Aberj, número 41, em dezembro de 2001]

Roberto de Castro Neves, www.imagemempresarial.com


Pacto Social de Hobbes

"Vivemos como adultos civilizados e portadores de padrões considerados ótimos
mediante ao pacto social."

                                            ( Hobbes )

Fatores Comportamentais

"O comportamento do homem é consequencia  de inúmeros  fatores conscientes e inconscientes, bem como mensuráveis e não mensuráveis."

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Objetivação para Objetivos

" O homem administrativo tem o conhecimento objetivado,
e não objetivo. "
                                (Escola Comportamentalista)

Consideração

"Todo dirigente tem de se preocupar com as emoções
dos seus trabalhadores."

Ambiguidade Global

Não existe nada correto.
Tudo é relativo.
                                              (Abordagem Contingencial)