sexta-feira, 22 de junho de 2012

Lei dos 8 S



Saúde sine qua non. 
Sentimento sagrado. 
Satisfação sexual. 
Sinergia sempre 
Salário suficiente. 
Sinceridade salvaguardada. 
Solidariedade social. 
Sabedoria sensata.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Carência de Apoio Artísticos-Culturais Para Surdos




     Todas as manifestações artísticas, arte e literatura, entre outros gêneros, são uma forma do indivíduo ou um grupo mostrar a sua criatividade intelectual diante de um campo de ação. Logo essas capacidades estão presentes em todo contexto social, independente de etnia, credo ou outros princípios. Esses movimentos representam a ação criadora que expressam ou transmitem as sensações ou sentimentos que servem, basicamente, para prestar homenagens, entretenimento, celebrações ou até mesmo para contestar fenômenos. Portanto, com os indivíduos surdos não é e não pode ser diferente, visto que eles têm capacidades intelectuais como qualquer outro indivíduo; a sua diferença auditiva não o descaracteriza, em hipótese alguma, como criador e possuidor de ações que os leve a participar de todas as esferas artísticas.
   A riqueza cultural no mundo das artes e literatura faz parte, necessariamente, da história de todos os indivíduos e o sujeito surdo precisa, cada vez mais, estar efetivo nessas atividades e não ser excluído em pé de desigualdade.  Infelizmente não vimos com frequência, diria que são raros, movimentos de gêneros artísticos para os indivíduos surdos; isso é lamentável. Hoje com todo esse aparato tecnológico é possível adequar ferramentas inovadoras para diversos eventos inclusive pra os indivíduos surdos onde eles possam apresentar os seus movimentos artísticos-culturais. O que realmente falta, como incentivo e apoio, é ótima vontade política, cooperação de grandes empresas e iniciativas da população como um todo. O sujeito surdo, não quer a piedade ou ser posto como vítima de uma sociedade onde a maioria das pessoas são oralizadas; ele só quer que o seu direito como cidadão seja respeitado e que ele possa praticar a sua gama de possibilidades. Logo, o que lhes falta é tão somente instrumentos e oportunidades que há muito tem sido negligenciado.
   Atitude em prol desse tema, só sairá do papel quando houver uma conscientização geral que de fato faça acontecer iniciativas que beneficiem igualitariamente a todos, não importando as suas diferenças. A importância dos movimentos artísticos-culturais, para a comunidade lingüística minoritária é de suma importância, assim como que é importante para qualquer pessoa. Todos nós queremos, de certa forma, por diversas razões, estar inseridos; vivenciando acontecimentos, até como forma de auto –afirmação ou auto –realização. Enfim, para os indivíduos surdos, além de outros fatores, representa mais um elemento participativo na sua luta constante pelo seu devido espaço, pela sua identidade e para o seu processo de legitimação.


Fonte: estacio.webaula.com.br (aulas online libras);
Dicionário Aurélio


LIBRAS, Aspectos Relevantes





   Evidentemente existe cultura surda. Ela surge da necessidade, assim como em qualquer organização que busca o seu espaço na sociedade. Logo, a cultura surda, luta ferrenhamente para legitimar a sua identidade própria com um conjunto de hábitos interagentes através da sua língua natural.
   Os aspectos sociolinguísticos e gramaticais das línguas de sinais são heterogêneos.  Segundo Perlin (1998), podemos considerar a possibilidade de múltiplas identidades surdas, ou seja, elas são de fato heterogêneas e apresentam diferentes facetas.
   Existe uma associação entre a língua e a cultura dos povos. Segundo o texto, aqui adaptado, de Maria Helena Mira Mateus, da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa-Rio de Janeiro, é normal afirmar que a língua tem identificação com o fator cultural. Mas há alguns questionamentos sob esta afirmação perante a constatação de que uma só língua identifica, frequentemente, culturas distintas. Assim sucede com o Inglês, o Castelhano, o Português ou as línguas faladas pelos Apaches e Navahos, no sudoeste dos Estados Unidos, idênticas às línguas do Atabasca, no norte do Canadá e no Alasca (Titiev, 1963:324). 
Ao analisar diferentes perspectivas sobre as relações entre língua e cultura, a citação do filósofo e linguísta, que longamente discorreu sobre esta questão, Wilhelm Von Humboldt, diz o seguinte, num dos seus mais interessantes escritos, que tem o elucidativo título de "Sobre a origem das formas gramaticais e sobre a sua influência no desenvolvimento das ideias”:
1.          As palavras são como "objetos reais" e as relações gramaticais servem apenas de nexo; mas o discurso só é possível com o concurso de ambas (p. 14). Contudo, o que caracteriza o mérito de uma língua são as suas formas gramaticais, que permitem a representação do pensamento abstrato.
2.         As características da forma possibilitam o reconhecimento da "ação do pensamento", pelo que uma língua nunca alcançará uma excelente constituição gramatical se não tiver o feliz privilégio de ser falada, pelo menos uma vez, por uma nação de inteligência viva ou de pensamento profundo (p. 33). 
Existe, portanto, entre língua e pensamento caracterizador de uma nação (entenda-se também, cultura), uma dialética impulsionadora da elevação do pensamento abstrato, que tem como motor inicial a superioridade da comunidade nacional.
Em resumo, visto que esse mote é muito interessante e lato, a língua materna de cada indivíduo contribui poderosamente para se reconhecer a si próprio e para ser reconhecido pelo outro. É na realidade um fator de identificação cultural, mas no uso, e pelo uso, que dela faz o indivíduo no contexto em que está inserido e não apenas por pertencer a uma das várias comunidades que a utilizam a mesma língua. Como reflexão: “Se a língua é um fator de identificação cultural, como se compreenda que uma língua viva em diferentes culturas?
   A dinâmica é que todo grupo social desenvolva a língua e a cultura paralelamente. Pois o seu desenvolvimento de percepção e de formação de personalidade se construirá, basicamente, entre essas duas vertentes. Dentro dessa proposta, entende-se que o sujeito se constitui numa crescente construção, à medida que interage com as perspectivas culturais que o seu meio ambiente lhe proporciona. No entanto, alguns sujeitos, que pertencem a um grupo social, no caso os surdos, não têm as mesmas prerrogativas. Isso devido a alguns fatores, sobretudo socioeconômico. Logo esses indivíduos ficam restritos de progressivo desenvolvimento que acaba comprometendo a sua própria identidade surda.
   A língua é, evidentemente, fruto da cultura. Mas a cultura também é muito resultado da língua. Visto que ambos se complementam necessariamente.
   Diversas são as línguas de sinais. Cada país tem a sua língua de sinais própria que diferem de outros países. Basicamente são 177 as línguas catalogadas, além dos dialetos; peculiaridades e variantes regionais de cada região. Logo essas línguas são organizadas conforme suas especificidades.
   Numa língua de sinais os gestos e sinais não possuem os mesmos conceitos e sentidos. Pesquisadores como Jordan e Battison, concluíram que uma língua de sinais não é transparentemente inteligível por surdos monolíngues de outra língua de sinais. Um exemplo é o nosso sinal manual para NÃO, numa comparação entre a nossa língua de sinais e a americana, os gestos, possuem semelhança idêntica, mas o seu conceito é diferente. Pra nós o tal gesto caracteriza Não, para os americanos sinalizantes significa ONDE.
   As variações lingüísticas na LIBRAS é causado e feito no meio ambiente social que cada indivíduo surdo está inserido. Nascem daí as suas particularidades, sotaques, gírias e todo um conjunto de hábitos típicos de cada região, conforme toda língua natural qualquer. E além das LIBRAS, com seus dialetos, tem também aqui no Brasil a língua de sinais usada por uma tribo indígena brasileira chamada Urubu Kaapor, situado ao sul do estado do Maranhão. Nessa tribo há um alto índice de surdez, um surdo para cada 75 não surdos. Muitos se tornaram surdos após febre altíssima, perdendo, assim, a habilidade para a língua falada.  


KARNOPP, Lodenir Becker; QUADROS, Ronice Muller de. Língua de sinais brasileira-Estudos lingüísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004
http://www.scielo.br/scielo. php?script=sci_arttext&pid=S0101-73302006000100013

sábado, 2 de junho de 2012

Política de Combate a Inflação


      Se me fosse outorgado o poder de tomar decisões de caráter econômico, através de instrumentos que pudesse conter um a situação inflacionária, eu, o quanto antes, estudaria situações análogas que ocorreram no passado, que deram resultados positivos, e tentaria adaptar para as questões conjunturais da atualidade (pois pelo que tenho percebido os problemas econômicos, basicamente, são cíclicos). É lógico que todo esse estudo, ideia, processo, seria compartilhado com o apoio de uma equipe ad hoc que me ajudasse a otimizar um uma resolução de combate a suposta inflação. Mas a princípio, uma das medidas, possivelmente, seria a clássica política monetária restritiva: aumento da taxa de juros, ou seja, diminuição da oferta de moeda e crédito. (no caso, se fosse uma inflação de demanda.) Essa medida, dependendo de outros fatores econômicos, poderia surtir algum efeito estabilizador. Pois inibiria o consumo acelerado diante de um cenário onde não estivesse sendo aproveitado o pleno emprego da utilização dos recursos (ou fatores) de produção disponíveis na economia do país.  Mas o risco de proporcionar alguns conflitos entre tal medida é sempre evidente (visto que tal medida retrai a demanda de bens e serviços).  O lado empresarial, por exemplo, amenizaria os seus investimentos ou mudaria o seu foco, resultando numa diminuição de empreendimentos tangíveis, o que acarretaria desemprego. 
     Junto à política monetária, supracitada, eu deixaria entabulado, para o ano seguinte, por motivo de princípio da anterioridade, uma política fiscal que transcendesse tais medidas que pregam “políticas de rendas”. Enfim, buscaria investir seriamente em impostos progressivos e investimentos substanciais em todos os âmbitos carentes. Tal medida teria efeito promissor, desde que fosse levado a sério por grande parte dos indivíduos e setores, ou seja, se todos agentes envolvidos tivesse equidade, vontade e atitude de mudar.   Faria muito marketing sociocultural no sentido de mostrar que somos capazes de trabalhar em prol de uma nação que acompanha as inovações tecnológicas.  Buscaria implantar uma meta, para que outros pudessem comprar essa idéia e dessem continuidade, pra daqui mais ou menos uns 20/30 anos, a nossa transição de país emergente passasse para a categoria de país desenvolvido. E frisaria que a educação, saúde e a qualidade de vida são um dever de todo cidadão e que omitir isso é prejudicial a todos. Pois se os problemas de um país não são resolvidos, no prazo mais curto possível, o custo que todos pagam, material e psicologicamente, é cada vez maior. Portanto, faria uma política voltada com ênfase em pesquisas e desenvolvimento como um todo. Enfim, quanto mais pessoas querendo um país, de fato, desenvolvido, não tem como acontecer tantos erros primários. (mesmo sabendo que esse desejo é um pouco utópico, vislumbro isso no futuro do nosso país)
      A taxa de câmbio é o preço de uma moeda expressa em outra. A taxa de câmbio se expressa como o número de unidades da moeda nacional (R$) por unidade de moeda estrangeira (geralmente, US$). Por exemplo, se a taxa de câmbio do real frente ao dólar é 1,90, entrega-se R$ 1,90 para se obter US$ 1,00. Uma desvalorização cambial (ou depreciação cambial, ou um aumento do câmbio) significa queda do valor do poder de compra da moeda nacional, dado o valor do poder de compra da moeda estrangeira. Já uma valorização cambial (ou apreciação do câmbio, ou uma queda do câmbio) representa o aumento do valor da moeda nacional, frente ao da moeda estrangeira. Em suma isso, mexe diretamente com as importações e exportações; tanto pode estimular como desestimular as transações internacionais tanto como de comércio como de serviço. Enfim, a taxa de câmbio tem que ter um grau de equilíbrio para que não ocorra prejuízo tanto para quem exporta ou para quem importa produtos. Por isso, o governo está sempre travando uma política cambial para controlar a dita taxa de câmbio.

Fonte: Marco Antônio Sandoval de Vasconcellos. Economia-Micro e Macro. 4ª edição. Atlas/2006 (Livro customizado da Fac. Estácio de Sá)
Estácio. Webaula. Com.br (aulas online da disc. de economia)