Se me fosse outorgado o poder de tomar decisões de caráter econômico,
através de instrumentos que pudesse conter um a situação inflacionária, eu, o
quanto antes, estudaria situações análogas que ocorreram no passado, que deram
resultados positivos, e tentaria adaptar para as questões conjunturais da
atualidade (pois pelo que tenho percebido os problemas econômicos, basicamente,
são cíclicos). É lógico que todo esse estudo, ideia, processo, seria compartilhado
com o apoio de uma equipe ad hoc que me
ajudasse a otimizar um uma resolução de combate a suposta inflação. Mas a
princípio, uma das medidas, possivelmente, seria a clássica política monetária
restritiva: aumento da taxa de juros, ou seja, diminuição da oferta de moeda e
crédito. (no caso, se fosse uma inflação de demanda.) Essa medida, dependendo de
outros fatores econômicos, poderia surtir algum efeito estabilizador. Pois
inibiria o consumo acelerado diante de um cenário onde não estivesse sendo
aproveitado o pleno emprego da utilização dos recursos (ou fatores) de produção
disponíveis na economia do país. Mas o
risco de proporcionar alguns conflitos entre tal medida é sempre evidente
(visto que tal medida retrai a demanda de bens e serviços). O lado empresarial, por exemplo, amenizaria
os seus investimentos ou mudaria o seu foco, resultando numa diminuição de
empreendimentos tangíveis, o que acarretaria desemprego.
Junto à política monetária, supracitada, eu deixaria entabulado, para o
ano seguinte, por motivo de princípio da
anterioridade, uma política fiscal que transcendesse tais medidas que
pregam “políticas de rendas”. Enfim, buscaria investir seriamente em impostos
progressivos e investimentos substanciais em todos os âmbitos carentes. Tal
medida teria efeito promissor, desde que fosse levado a sério por grande parte
dos indivíduos e setores, ou seja, se todos agentes envolvidos tivesse equidade,
vontade e atitude de mudar. Faria muito
marketing sociocultural no sentido de mostrar que somos capazes de trabalhar em
prol de uma nação que acompanha as inovações tecnológicas. Buscaria implantar uma meta, para que outros pudessem
comprar essa idéia e dessem continuidade, pra daqui mais ou menos uns 20/30
anos, a nossa transição de país emergente passasse para a categoria de país
desenvolvido. E frisaria que a educação, saúde e a qualidade de vida são um
dever de todo cidadão e que omitir isso é prejudicial a todos. Pois se os
problemas de um país não são resolvidos, no prazo mais curto possível, o custo
que todos pagam, material e psicologicamente, é cada vez maior. Portanto, faria
uma política voltada com ênfase em pesquisas e desenvolvimento como um todo.
Enfim, quanto mais pessoas querendo um país, de fato, desenvolvido, não tem
como acontecer tantos erros primários. (mesmo sabendo que esse desejo é um
pouco utópico, vislumbro isso no futuro do nosso país)
A taxa de câmbio é o preço de uma
moeda expressa em outra. A taxa de câmbio se expressa como o número de unidades
da moeda nacional (R$) por unidade de moeda estrangeira (geralmente, US$). Por
exemplo, se a taxa de câmbio do real frente ao dólar é 1,90, entrega-se R$ 1,90
para se obter US$ 1,00. Uma desvalorização cambial (ou depreciação cambial, ou
um aumento do câmbio) significa queda do valor do poder de compra da moeda
nacional, dado o valor do poder de compra da moeda estrangeira. Já uma
valorização cambial (ou apreciação do câmbio, ou uma queda do câmbio)
representa o aumento do valor da moeda nacional, frente ao da moeda
estrangeira. Em suma isso, mexe diretamente com as importações e exportações;
tanto pode estimular como desestimular as transações internacionais tanto como
de comércio como de serviço. Enfim, a taxa de câmbio tem que ter um grau de
equilíbrio para que não ocorra prejuízo tanto para quem exporta ou para quem
importa produtos. Por isso, o governo está sempre travando uma política cambial
para controlar a dita taxa de câmbio.
Fonte: Marco Antônio Sandoval de
Vasconcellos. Economia-Micro e Macro. 4ª edição. Atlas/2006 (Livro customizado
da Fac. Estácio de Sá)
Estácio. Webaula. Com.br (aulas online
da disc. de economia)
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