sábado, 2 de junho de 2012

Política de Combate a Inflação


      Se me fosse outorgado o poder de tomar decisões de caráter econômico, através de instrumentos que pudesse conter um a situação inflacionária, eu, o quanto antes, estudaria situações análogas que ocorreram no passado, que deram resultados positivos, e tentaria adaptar para as questões conjunturais da atualidade (pois pelo que tenho percebido os problemas econômicos, basicamente, são cíclicos). É lógico que todo esse estudo, ideia, processo, seria compartilhado com o apoio de uma equipe ad hoc que me ajudasse a otimizar um uma resolução de combate a suposta inflação. Mas a princípio, uma das medidas, possivelmente, seria a clássica política monetária restritiva: aumento da taxa de juros, ou seja, diminuição da oferta de moeda e crédito. (no caso, se fosse uma inflação de demanda.) Essa medida, dependendo de outros fatores econômicos, poderia surtir algum efeito estabilizador. Pois inibiria o consumo acelerado diante de um cenário onde não estivesse sendo aproveitado o pleno emprego da utilização dos recursos (ou fatores) de produção disponíveis na economia do país.  Mas o risco de proporcionar alguns conflitos entre tal medida é sempre evidente (visto que tal medida retrai a demanda de bens e serviços).  O lado empresarial, por exemplo, amenizaria os seus investimentos ou mudaria o seu foco, resultando numa diminuição de empreendimentos tangíveis, o que acarretaria desemprego. 
     Junto à política monetária, supracitada, eu deixaria entabulado, para o ano seguinte, por motivo de princípio da anterioridade, uma política fiscal que transcendesse tais medidas que pregam “políticas de rendas”. Enfim, buscaria investir seriamente em impostos progressivos e investimentos substanciais em todos os âmbitos carentes. Tal medida teria efeito promissor, desde que fosse levado a sério por grande parte dos indivíduos e setores, ou seja, se todos agentes envolvidos tivesse equidade, vontade e atitude de mudar.   Faria muito marketing sociocultural no sentido de mostrar que somos capazes de trabalhar em prol de uma nação que acompanha as inovações tecnológicas.  Buscaria implantar uma meta, para que outros pudessem comprar essa idéia e dessem continuidade, pra daqui mais ou menos uns 20/30 anos, a nossa transição de país emergente passasse para a categoria de país desenvolvido. E frisaria que a educação, saúde e a qualidade de vida são um dever de todo cidadão e que omitir isso é prejudicial a todos. Pois se os problemas de um país não são resolvidos, no prazo mais curto possível, o custo que todos pagam, material e psicologicamente, é cada vez maior. Portanto, faria uma política voltada com ênfase em pesquisas e desenvolvimento como um todo. Enfim, quanto mais pessoas querendo um país, de fato, desenvolvido, não tem como acontecer tantos erros primários. (mesmo sabendo que esse desejo é um pouco utópico, vislumbro isso no futuro do nosso país)
      A taxa de câmbio é o preço de uma moeda expressa em outra. A taxa de câmbio se expressa como o número de unidades da moeda nacional (R$) por unidade de moeda estrangeira (geralmente, US$). Por exemplo, se a taxa de câmbio do real frente ao dólar é 1,90, entrega-se R$ 1,90 para se obter US$ 1,00. Uma desvalorização cambial (ou depreciação cambial, ou um aumento do câmbio) significa queda do valor do poder de compra da moeda nacional, dado o valor do poder de compra da moeda estrangeira. Já uma valorização cambial (ou apreciação do câmbio, ou uma queda do câmbio) representa o aumento do valor da moeda nacional, frente ao da moeda estrangeira. Em suma isso, mexe diretamente com as importações e exportações; tanto pode estimular como desestimular as transações internacionais tanto como de comércio como de serviço. Enfim, a taxa de câmbio tem que ter um grau de equilíbrio para que não ocorra prejuízo tanto para quem exporta ou para quem importa produtos. Por isso, o governo está sempre travando uma política cambial para controlar a dita taxa de câmbio.

Fonte: Marco Antônio Sandoval de Vasconcellos. Economia-Micro e Macro. 4ª edição. Atlas/2006 (Livro customizado da Fac. Estácio de Sá)
Estácio. Webaula. Com.br (aulas online da disc. de economia)

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