O Sistema Financeiro Nacional, SFN, segundo o
que está basicamente muito bem apresentado na aula 1, é o conjunto de
instituições e instrumentos financeiros que possibilita a transferência de
recursos dos ofertados finais para os tomadores finais. No momento, o SFN, é composto por três
subsistemas que são: órgão Normativo; Operadoras e Entidades Supervisoras.
Para
o mercado financeiro, são estabelecidos quatro grandes subdivisões: Mercado Monetário,
estruturado, esse, visando o controle da liquidez monetária da economia; Mercado
de crédito, que tem como objetivo suprir as necessidades de caixa de curto e
médio prazo dos vários agentes econômicos; Mercado Cambial, segmento financeiro
onde são feito operações de compras e vendas de moedas internacionais
conversíveis e Mercado de Capitais, que está estruturado para suprir as
necessidades de investimentos dos agentes econômicos por meio de diversas
modalidades e financiamento a médio e a longo prazo, para capital de giro e
capital fixo.
A moeda
é considerada como um meio de pagamento legalmente utilizada para realizar
transações com bens e serviços. Em termos de balanço patrimonial apurado pelo
Banco Central as moedas estrangeiras consistem em; são divisas internacionais
mantidas pelo BC, visando operar no mercado cambial.
A origem do risco financeiro de uma
instituição financeira, principalmente dos bancos, provém de suas diversas
atividades operacionais. Exemplos: créditos concedidos, captações, variação de
taxas de juros de mercado; falhas internas; controles, etc. Logo há
possibilidades de ocorrer vários riscos nessas operações transacionadas pelos
bancos. Uma delas é a variação de taxas de juros, no caso, se a taxa de juros
sobe no mercado, os papéis de renda fixa diminuem. Se determinado título for um
crédito ativo da instituição, ocorre uma perda, no caso se for uma obrigação,
(passivo) há um ganho, pois a dívida se desvaloriza. O resultado líquido da variação da taxa de
juros a é medida pela diferença entre a perda (desvalorização do ativo, de
renda fixa) e o ganho (desvalorização de obrigações), ou seja, perdas – ganho =
resultado líquido. Outra situação, que considero e de fato é muito relevante é
o risco de crédito. Ele é definido
como a possibilidade de perdas, reflexo esse, da condição econômica negativa do
cliente que faz com que o mesmo não honre os seus compromissos. Por outro lado,
o cliente pode reescalonar a sua dívida e isso pode ser uma maneira do banco
reaver esse empréstimo e ainda com lucratividade, principalmente, se o cliente for
solvendo tal dívida. No fim não é um bom negócio para o cliente, visto que o
mesmo terá uma renegociação de prazos que aumentarão com juros. Enfim pra a instituição, no mínimo, ela terá a
possibilidade da insolvência ser minimizada.
Fonte: www.estácio.com.br ( aulas online, 1 a 3, da
disciplina Mercado Financeiro)
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