sábado, 31 de março de 2012

Empreendedorismo: Crescimento Econômico

          Como ministrado em aula e através de outras pesquisas é possível perceber o quanto o empreendedorismo se torna, cada vez mais, como um instrumento essencial para o desenvolvimento econômico; não apenas no que tange o aumento de produção de renda por cada indivíduo, mas na constituição de mudanças na estrutura das relações comerciais e da sociedade como um todo.

     Visto como sendo um fenômeno global, o empreendedorismo está tendo apoio de diversas instituições publicas e privadas através de investimentos em pesquisas e outros incentivos. Nesse seguimento existe uma correspondência entre o empreendedorismo e crescimento. Os resultados disso são evidenciados na forma de inovação, desenvolvimento tecnológico e geração de novos postos de trabalho. Logo a riqueza gerada pelos empreendedores contribui para uma qualidade de vida da população e, não raro, é reinvestida em novos empreendimentos empresariais. O Brasil, como não poderia ser diferente, segue na tendência de investir cada vez mais em empreendimentos. Em 2008, segundo o GEM - Global Entrepreneurship Monitor, com o seu o conjunto de informações, através do Projeto GEM Brasil, nos destacou, pela primeira vez, na série de pesquisas, com a marca de dois empreendedores por oportunidade para cada um por necessidade. Fato esse que deve ser comemorado como o primeiro degrau de uma longa escada de desenvolvimento. Desta feita, o Brasil ainda tem muito a galgar, para poder crescer mais na marca de empreendedores por oportunidade e superar de forma significativa o empreendimento por necessidade.  Pois quanto mais desenvolvido um país for, sua taxa de empreendedorismo por necessidade tende a baixar.
      A estrutura de um planejamento de um projeto começa por três elementos fundamentais: Levantamento de informações que deve englobar todos os envolvidos, inclusive as partes operacionais, para que juntos possa definir com clareza todo o seu significado. Isso, no entanto, deve ser muito bem elaborado e convincente para que se tenha a anuência dos patrocinadores e investidores; definição de prazos, que consiste em estipular o prazo que seria aceitável para que o projeto possa ser concluído e definição de recursos, ou seja, determinar os recursos necessários para a execução do projeto (humanos, equipamentos e financeiros) levando em consideração os perfis profissionais e desembolsos que serão custeados por terceiros. Esses elementos são considerados o principal arcabouço, mas ligado a isso há outros fatores que são primordiais para dar seguimento aos seus planos e sua efetivação. Logo, esses conjuntos de elementos se complementam para que o projeto possa ser concluído e, por fim, entregue ao seu objetivo.
    Há uma diferença entre projeto e empreendimento. O projeto como composição tem início e fim determinado, ou seja, um ciclo de vida. Logo que finalizado é entregue o objeto ao seu destino. Portanto, determinado o projeto, passa ser incorporado a um empreendimento.  O empreendimento por sua vez, tem início determinado, mas, em princípio, o fim é indeterminado. Os seus objetivos mudam durante o seu ciclo de vida, embora parte delas seja cumprida durante sua existência; tem como objetivo tornar-se autossuficiente, recuperando seus investimentos e podendo gerar lucros.
    Vivemos um momento de mudanças e incertezas em todo cenário global devido à instabilidade dos países em crise. Logo isso acaba, de certa forma, afetando a todos. Logo, temos que nos adaptarmos a todas essas crises e inovações que se apresentam no dia a dia. E o empreendedorismo, por sua vez, tem que ter criatividade diante de todas essas ameaças, e, ousadia diante das oportunidades que sempre se apresentam. Um empreendimento que deseja ser efetivo deve ter na sua essência, projetos contínuos, inovadores, conforme a tendência econômica; projetos que o levem para o horizonte do crescimento produtivo e social. Enfim, todo empreendimento efetivo deseja, investe e trabalha objetivando  sua perpetuidade e consequentemente a geração de benefícios e  de lucratividades para todos os seus stakerolders.


HISRICHI: PETERS: SHEPHERD.  Empreendedorismo. 7ª edição. Artmed/2009 (livro Customizado da Fac. Estácio)

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