segunda-feira, 20 de junho de 2011

Frederick Winslow Taylor e Outras Considerações

     Taylor (1856-1915) é considerado o primeiro grande “guru” da administração de empresas por propor métodos científicos cartesianos; conceitos de temporalidade e movimentos na produção, aumentando assim a produtividade. Com seus métodos de simplificação e desenvolvimento de novas técnicas empresariais, atingiu resultados positivos para o capitalismo. Logo foi reconhecido por importantes adeptos que aperfeiçoaram, para melhor, o seu sistema denominado hoje como taylorismo. O seu legado é justamente reconhecido como valioso e não é à-toa que seus estudos estão presentes em vários contextos organizacionais. Mas, Taylor, obcecado por produzir mais e mais, ignorou importantes valores humanos; condicionando o trabalhador a uma mera máquina e comparando-o com um animal. Em seu livro “Princípios de Administração Científica”, escreveu que a qualidade mais esperada em um carregador de peças, era ser “ tão estúpido e fleumático que sua contribuição mental mais se assemelhe a de um boi do que a  qualquer outra coisa”. Lênin, (1870-1924) um dos principais revolucionário russo e inimigo do capitalismo, sintetizou isso numa declaração ao jornal Pravda: “Taylor combinava crueldade com valiosas conquistas científicas”. E concluiu: Devemos introduzir na Rússia o estudo e o ensino do sistema de Taylor “- o que acabou ocorrendo.
      Ao contrário de que muitos pensam, a meu ver, Taylor não é injustiçado, pois, na época de seus estudos ele já era reconhecido por seu trabalho e hoje é considerado o “pai da administração cientifica”. O que acontece contra os seus métodos são merecidas críticas em alguns aspectos, principalmente, humanos e sociais. Mas, no que tange a sua contribuição para as teorias da administração, o seu legado é indiscutível e está longe de ser suplantado. Logo, continua vivo e por tempo indefinido.
     A vida de Taylor foi baseada no cronômetro. Em 1915, com 59 anos, contraiu uma pneumonia; momento após dar corda no seu cronômetro de estimação veio a falecer.
     Ford é celebrado como um dos maiores gênios da indústria, também conhecido como o “pioneiro do bem-estar social, utilizou o sistema de Taylor, a risca, no processo de linha de montagem. Principalmente na padronização de produtividade em menos tempos e custos. No entanto, nunca admitiu ter se inspirado em Taylor. As idéias de Taylor foram sistematizadas no seu livro “Princípios de Administração Científica”, dois anos antes dos carros serem feitos em linha de montagem por Ford. Mesmo assim, Ford negou ter acesso as ideias de Taylor. Ele dizia que não gostava de ler livros. Mas independentemente disso, Ford, sem dúvida, foi um grande revolucionário industrial, além de desenvolver outras técnicas, registrou mais de 150 patentes no EUA, tinha uma visão oposta de Taylor, em alguns aspectos administrativos e principalmente no social; Ford se tornou um empresário muito bem sucedido; sendo dono do seu próprio negócio, seus projetos tomaram grandes dimensões. Com sua fabrica gigantesca, a de se destacar, implantou o processo de integração vertical, de onde entravam matérias primas e saiam automóveis acabados. Ford possuía desde plantação de seringueira até a siderurgia; ele chegou a construir até aviões. Mas com a grande depressão de 1929, o negócio não vingou.
     Fayol, junto com Taylor e Ford é considerado um dos pioneiros da administração. Mas difere de Taylor e Fayol no sentido de direcionar o trabalho da empresa como um todo; cuidando da empresa de cima para baixo.  (ênfase na estrutura) As suas teorias administrativas são de grande contribuição. Destacando aqui o desenvolvimento e abordagem, conhecido como gestão administrativa e as quatro funções administrativas: planejar, organizar, dirigir e controlar.
    Atrelado a esse texto, num breve resumo, temos a Burocracia com suas várias divisões, regras e procedimentos padrões que acabam, automaticamente, levando determinados sistemas a mais pura mecanização. Mas as novas tendências tendem a uma reconceituação das dimensões burocráticas. 

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