sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Relação Trabalhista



     É sabido que para obter uma satisfatória relação trabalhista, que culmina em um desempenho prático, com objetivos positivos num ambiente de trabalho, é fundamental que se instale e se vivencie um bom clima organizacional.
     Pra se auferir um bom clima organizacional é necessário que os gestores, apoiados pelo corpo de Recursos Humanos, RH, construa um ambiente de oportunidades onde o funcionário perceba a sua importância; o seu valor para a organização e que ele receba incentivo e ferramentas para poder desenvolver as suas qualidades profissionais. E pra que o funcionário seja de fato efetivo, cada vez mais agregador de valores organizacionais, é indispensável que ele tenha, entre outros instrumentos, acesso a canais de comunicação; acesso a um sistema de comunicação informatizado, ou não, mas que garanta a sua livre participação, seja através de sugestões ou reclamações.       
     Também se faz necessário que, através da gestão da cultura organizacional, seja gradativamente desenvolvido o comportamento dos gestores e empregados de se ouvirem de forma direta e com objetivos construtivos de um bom relacionamento que visem melhorias no sistema organizacional. Da mesma forma, é importante observar os motivos das Reclamações Trabalhistas: auscultar os principais problemas de “mal” relacionamento entre a empresa e seus empregados.  Através dos fatos constatados, a organização pode observar as principais reclamações dos empregados e as principais falhas cometidas pela organização. Manter um bom relacionamento com os sindicatos dos trabalhadores também é preciso. As organizações devem rever seu olhar sobre os sindicatos trabalhistas, tirar o enfoque tradicionalmente adotado de reconhecer o sindicato como inimigo e passar a observar que em suas intervenções junto à empresa, o papel do sindicato passa a ser o de um colaborador. Não apenas em suas ações de supervisão sobre as condições de trabalho a que estão sujeitos os empregados, mas também por ser um veículo da confiança dos empregados para realizarem suas reclamações, o sindicato sinaliza sobre problemas que podem ser evitados através da alteração de ações por parte da organização. Outrossim, verificar os estilos de Administração; o modelo de gestão adotado pela organização, permitindo que haja uma maior liberdade por parte dos empregados em participarem do processo decisório e buscarem a autogestão, reconhecendo-os em suas habilidades e competências, bem como interessados em contribuir para o desenvolvimento da empresa, facilita que estabeleçam um bom relacionamento com a empresa. Programas de Assistência ao Empregado é também um grande motivador. Pois os benefícios e vantagens oferecidos pela organização refletem o reconhecimento desta sob o bem-estar do empregado e sua contribuição para a empresa. Igualmente a disciplina é cogente. Ela estabelece, de forma clara, as normas de conduta a serem seguidas pelos empregados, garante a divulgação e o entendimento por parte deles, esclarece aos indivíduos sobre os objetivos da organização quanto aos seus comportamentos. Bem assim, muito importante a Administração de Conflitos que tem a responsabilidade de desenvolver técnicas de administração dos conflitos, buscando a negociação com base no “ganha/ganha”, conciliando os interesses entre as partes para benefício mútuo.
     Enfim, as relações trabalhistas são as relações coletivas entre as empresas, os funcionários, os sindicatos e o Estado. Cada um desses personagens desempenha um papel específico que o compromete em obrigações que garantam um relacionamento justo e harmonioso entre a relação do trabalho e do capital.
Por fim, a organização deve respeitar os direitos dos trabalhadores estabelecidos pela legislação e pelos acordos coletivos. Assim como os trabalhadores devem, antes de exigirem aumentos salariais, benefícios, benfeitorias e outros, devem observar se estão cumprindo com as suas obrigações com o melhor desempenho que lhes compete.

Fonte: www.estacio.com.br (aulas online)

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