É sabido que para obter uma satisfatória relação trabalhista, que
culmina em um desempenho prático, com objetivos positivos num ambiente de
trabalho, é fundamental que se instale e se vivencie um bom clima organizacional.
Pra se auferir um bom clima organizacional é necessário que os gestores,
apoiados pelo corpo de Recursos Humanos, RH, construa um ambiente de
oportunidades onde o funcionário perceba a sua importância; o seu valor para a
organização e que ele receba incentivo e ferramentas para poder desenvolver as
suas qualidades profissionais. E pra que o funcionário seja de fato efetivo, cada
vez mais agregador de valores organizacionais, é indispensável que ele tenha,
entre outros instrumentos, acesso a canais de comunicação; acesso a um sistema
de comunicação informatizado, ou não, mas que garanta a sua livre participação,
seja através de sugestões ou reclamações.
Também se faz necessário que, através da gestão da cultura
organizacional, seja gradativamente desenvolvido o comportamento dos gestores e
empregados de se ouvirem de forma direta e com objetivos construtivos de um bom
relacionamento que visem melhorias no sistema organizacional. Da mesma forma, é
importante observar os motivos das Reclamações Trabalhistas: auscultar os
principais problemas de “mal” relacionamento entre a empresa e seus empregados.
Através dos fatos constatados, a
organização pode observar as principais reclamações dos empregados e as
principais falhas cometidas pela organização. Manter um bom relacionamento com
os sindicatos dos trabalhadores também é preciso. As organizações devem rever
seu olhar sobre os sindicatos trabalhistas, tirar o enfoque tradicionalmente
adotado de reconhecer o sindicato como inimigo e passar a observar que em suas
intervenções junto à empresa, o papel do sindicato passa a ser o de um
colaborador. Não apenas em suas ações de supervisão sobre as condições de
trabalho a que estão sujeitos os empregados, mas também por ser um veículo da
confiança dos empregados para realizarem suas reclamações, o sindicato sinaliza
sobre problemas que podem ser evitados através da alteração de ações por parte
da organização. Outrossim, verificar os estilos de Administração; o modelo de
gestão adotado pela organização, permitindo que haja uma maior liberdade por
parte dos empregados em participarem do processo decisório e buscarem a
autogestão, reconhecendo-os em suas habilidades e competências, bem como
interessados em contribuir para o desenvolvimento da empresa, facilita que
estabeleçam um bom relacionamento com a empresa. Programas de Assistência ao
Empregado é também um grande motivador. Pois os benefícios e vantagens
oferecidos pela organização refletem o reconhecimento desta sob o bem-estar do
empregado e sua contribuição para a empresa. Igualmente a disciplina é cogente.
Ela estabelece, de forma clara, as normas de conduta a serem seguidas pelos
empregados, garante a divulgação e o entendimento por parte deles, esclarece aos
indivíduos sobre os objetivos da organização quanto aos seus comportamentos.
Bem assim, muito importante a Administração de Conflitos que tem a
responsabilidade de desenvolver técnicas de administração dos conflitos,
buscando a negociação com base no “ganha/ganha”, conciliando os interesses
entre as partes para benefício mútuo.
Enfim, as relações trabalhistas são as relações coletivas entre as
empresas, os funcionários, os sindicatos e o Estado. Cada um desses personagens
desempenha um papel específico que o compromete em obrigações que garantam um
relacionamento justo e harmonioso entre a relação do trabalho e do capital.
Por fim, a organização deve respeitar
os direitos dos trabalhadores estabelecidos pela legislação e pelos acordos coletivos.
Assim como os trabalhadores devem, antes de exigirem aumentos salariais,
benefícios, benfeitorias e outros, devem observar se estão cumprindo com as
suas obrigações com o melhor desempenho que lhes compete.
Fonte: www.estacio.com.br (aulas online)
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