Infelizmente na organização que eu trabalhava, a mesma, não
colaborava para um ambiente harmonioso e mais produtivo. Os direitos, em si,
até que eram respeitados, havia modernas ferramentas de trabalho, mas não havia
um quê a mais que pudesse estimular o funcionário no seu processo de motivação.
Visto que a organização pagava somente o
que exigia a lei, nada fora disso. E não era por falta de estrutura financeira.
Essa observação não é pessoal, muitos colaboradores, desta, tinham as mesmas
opiniões. A maior reclamação era a ausência de benefícios, tipo vale
alimentação, cesta básica, convênio médico, odontológico, ou benefício
supletivo; o único “benefício” que havia era o vale-transporte, esse,
instituído por lei. Enfim, não se exigia um conjunto de benefícios, e, sim
benefícios, possíveis, que pudesse acrescentar mais qualidade de vida para o
funcionário. Como dito antes, não havia
problema financeiro, pois é compreensível quando a organização está em processo
de consolidação ou atravessando problemas econômicos, mas não era o caso.
Em suma, a organização
que tem condições financeiras de proporcionar novos elementos, além dos
direitos comuns, como, tão somente o piso salarial ou salário mínimo, e não
faz, está desestimulando o seu funcionário. Logo, dificilmente o funcionário
manterá um desempenho de qualidade que possa ser considerado “o melhor de si”.
O funcionário precisa ser valorizado, para valorizar o seu trabalho. O funcionário que tem o reconhecimento do seu
empregador é um funcionário seguro, contente e senhor de uma produção
quantitativa e qualitativa. Portanto a empresa que tem uma relação trabalhista
com respeito ao funcionário, investe no que é possível para que o mesmo esteja
em consonância com os objetivos da organização e busca o bem-estar do mesmo,
está em vantagem competitiva com o concorrente e com grandes chances de se
consolidar saudável em todos os aspectos.
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