sábado, 17 de novembro de 2012

Inatismo e Outras considerações Filosóficas Acerca do Ocidente e Oriente


      Muito interessante e considerável esse pensar de Plotino, que é de natureza platônica,  que diz que nascemos com o conhecimento e que com o tempo ativamos o que já possuímos. Em resumida pesquisa, vi que ele junto com o ensinamento platônico influenciou grandes personalidades da nossa história:  Santo Tomás de Aquino, Dante Alighieri, Espinosa, Leibniz, Henri e tantos outros.
      Muito considerável, também a ideia de Locke, que se contrapõe a ideia de Plotino, onde diz que todas as ideias advém da experiência. Ele foi um grande filósofo com grande influências acerca de políticas e outros pensamentos filosóficos. Considerado ideólogo do liberalismo, o principal representante do empirismo britânico e um dos principais teóricos do contrato social.
     Em síntese, acredito que as ideias e os conhecimentos do indivíduo, se desenvolvem das duas formas: inatismo, nasce com o sujeito, e, também com a experiência, a prática da vida com seu conjunto de situações e possibilidades. Enfim, o inatismo e a experiência se completam necessariamente.  
     Voltando a filosofia ocidental e oriental, fazendo um apanhado sobre aproximação, separação, multiplicação e a particularização, abordados na aula 7, obtive as seguintes análise e reflexões adaptadas:
Separação: Analisando aspectos fundamentais, tradição religiosa, com seus dogmas, conceitos específicos do mundo e problemas de comportamentos sociais, é notório que o pensamento ocidental diverge do oriental por motivos que conhecemos: Caráter baseado na especulação racional, herança grega, que é típico do ocidente, e o pensamento oriental que é de faculdade intuitiva, legado tradicionalmente de povos muito antigos. A separação pode ter muitas especulações, além dos fatos históricos. Mas entre os fenômenos que conhecemos a de considerar as questões oponentes que foram se transformando ao longo do tempo; questões de cunho históricos que envolveram muitos conflitos radicais. Isso tudo causou rompimento de toda natureza, inclusive culturais. Outrossim, nasceram novas nações e consequentemente novos comportamentos. Logo veio um estado de “espírito” temporal; caracterizada por personalidades distintas que mudam em tempo e espaço diferentes. Hoje isso é mais fácil de identificar; há uma constante globalização que, de certa forma,  interfere o modo de ser de cada um, pois há um número de informações e outros modos de pensar que está disponível pra muitos. Por isso, não é raro alguém adotar filosofias de várias ramificações seja ocidental ou oriental, mesmo morando em mundos a parte. Logo a separação é só um fator de análise pessoal ou coletivo, que vivencia cada indivíduo. Mas no que tange a separação literal, essa não existe. Pois na realidade, ambas as filosofias, com raras exceções, estão presentes em todos os cantos da história e nos cômodos educacionais de cada nação.
Aproximação: Ao consideramos que ambas as filosofias, a oriental e a ocidental, há fundamentos míticos que servem de circuito elétrico para as atividades da razão, ou seja, salientar que há uma vertente de reflexão filosófica. Uma curiosidade, entre tantas, que serve de exemplo para sustentar essa aproximação, acontecimentos análogos, é a narração de que houve um grande dilúvio. Várias nações, povos, tribos narram que houve um evento de magnitude diluviosa, tal a bíblia. Enfim, ambas as filosofias tem raízes míticas que “dogmatiza” os pensares e procederes.
Particularização; Ao mesmo tempo, o oriente e o ocidente não são iguais nem diferentes, visto que cada um cria conhecimentos baseados nas suas vivências, conforme aquilo que particularmente cada qual chama de realidade. O ponto de partida é comum e o fim também pode ser o mesmo: a busca por um ótimo dia e um belo amanhã. Conforme as nações foram se expandindo, inevitavelmente houve novos sistemas e modos de pensar que marcam aspectos de uma nova cultura, sobretudo filosófica.
Multiplicação: Como dito antes, com a expansão das nações ao longo do tempo, o mundo foi divididos basicamente em dois sistemas filosóficos, o do ocidente com seu pensar racional e o oriente com seu proceder intuitivo.
Enfim, sendo a origem das civilizações no oriente, é natural que dali nasceu os primeiros alicerces contemplativos do conhecimento que com a transformação territorial, através de outras sociedades que migraram ou não para o ocidente, foram reconceituadas e estudadas de um modo científico e racional. A transformação é uma constante, mas no ocidente parece que o predomínio será uma inalterável e incessante racionalização. Já no oriente, é possível que haja transformação nesse sentido predominantemente, mas numa velocidade bem diferente que do lado de cá (Ocidental).


Fonte: estacio.webaula.com.br ( Aulas online e teletransmitidas)
pt.wikipedia.org/

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