terça-feira, 19 de julho de 2011

Estruturas de Mercado

  Algumas empresas, bem sucedidas economicamente, utilizam-se do seu poder financeiro para ditar as regras do mercado. Isso se dá através do monopólio, uma situação de concorrência injusta, pois sendo uma empresa, por alguns fatores, a única ofertante de peso no mercado, pode controlar, como bem o queira, os custos para o demandante. Assim também acontece quando um grupo composto de poucos fornecedores, se unem para controlar o mercado com algumas estratégias privilegiadas, neste caso, é chamado de oligopólio. No entanto, no caso do oligopólio, nem sempre ele pode ser considerado de todo mal para a economia. Ou seja, ele tem pontos positivos, que pode apresentar ou não, que afasta o risco de cartéis, já que o controle, neste caso, não é absoluto. Mas como o mercado é complexo não é possível generalizar esses sistemas econômicos numa padronização uniforme. Pois tudo vai depender de cada produto, do contexto comercial, das pretensões dos empresários e do tipo de poder da oferta e da procura. 

      Atrelado ao assunto custo, de interesse do consumidor, temos a diversidade de produtos. Tais estruturas como o sistema monopolista e oligopolista, creio, que inibem bastante a capacidade de variedades de alguns itens no mercado de consumo. Visto que se tivéssemos um número bem maior de empresas atuantes, com equidade em transações comerciais, haveria um leque maior de oportunidades recíprocas. Isso acarretaria um investimento maior nas pesquisas e desenvolvimentos; pois teríamos um número maior de empresas na busca por inovações. Logo todos sairiam ganhando; empreendedores empresariais, e, principalmente nós consumidores.  Hoje existem diversidades de alguns produtos no mercado, como exemplo o de alimentos, no entanto, neste mesmo segmento, ainda há carência de opções, no que tange a produtos de gênero de primeira linha, no caso de marcas de cerveja, refrigerantes, chocolates, etc. Já no caso de marcas de automóveis, empresas de cimento, companhias aéres  e outros serviços de primeira linha, há uma total carência. Isso tudo está longe de satisfazer o dinâmico, exigente e abrangedor mercado de consumo.

      A concorrência monopolista, mercado onde as empresas entram livremente, cada uma produzindo sua própria marca ou versão de um produto diferenciado, vem sendo praticada em muitas economias mundiais, sobretudo em países desenvolvidos. Neste caso, os ganhos do comércio são obtidos com o aumento das diversidades de produtos disponíveis para o consumidor que é o precípuo interessado.  

     O consumidor gosta de ter várias opções de mercadorias, seja preferência por preço ou marca. Logo, se o mercado se apresenta numa situação de concorrência perfeita, o que parece ser o ideal, onde nenhuma empresa pode, por si só, influenciar as condições do mercado devido ao grande número de vendedores e compradores, mais empresas podem agir efetivamente e praticar uma saudável concorrência. Sendo assim,  é possível ter  uma justa "homogeneidade comercial".  Neste caso, a  política de competividade pode ser  mais  voltada, com mais arrojo,  para o aperfeiçoamento  e desenvolvimento de pesquisas e tecnologias em prol do cliente, das empresas e dos negócios em geral. 

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