quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

A Função da Universidade


        Um exemplo claro da função primordial da universidade, com todo o seu corpo docente, é a construção do crescimento intelectual, de forma racional e sistematizada. Isso leva o discente a investigar, muitas das vezes, as coisas por si mesmo, não aceitando nada sem antes questionar. E nesse processo de ensino, além de outras assessorias e colaboração, a universidade estimula a produção científica através de pesquisas que são elementos vitais para o ensino superior.
     A universidade, em si, com o seu planejamento; projeto político pedagógico, tem a pesquisa como principal compromisso; objetivando e colaborando com a produção científica e tecnológica. Ao longo dos últimos anos, com inovações, e trocas de conhecimentos globais, a universidade vem progredindo gradativamente.  A cada ano, vários profissionais, de diversas áreas, se formam com os inventivos e conhecimentos mais modernos da ciência.   A universidade, imbuída desse comprometimento, além de incentivar e proporcionar descobertas científicas, forma profissionais que vem contribuir em busca de uma transformação de qualidade que vai de encontro ao benefício da sociedade como um todo.
     Um exemplo da participação e comprometimento da universidade com a extensão universitária pode ser observado nas conferências, ensino à distância, viagens de estudo, apresentações musicais, teatrais, campanhas educativas e assistenciais, programas e eventos culturais e esportivos, escolas e hospitais itinerantes, dentre outros.
     O projeto pedagógico do curso, no qual faço parte, está organizado em prol de formar gestores capacitados para identificar, desenvolver e solucionar situações inerentes ao universo dos sistemas organizacionais. E nesse universo, destaco aqui, como valores primordiais, a metodologia aplicada que acompanha a inovação tecnológica, a consciência e ação sustentável e o compromisso que o profissional administrador tem junto com e para a sociedade.

    
     Fonte: CERVO, Amado L.; Bervian, Pedro A. Metodologia Científica. 6ª ed. 2006


2 comentários:


  1. "A faculdade não FORMA engenheiros... Ela apenas os INFORMA."


    Esta foi uma frase que ouvi de um professor, quando lhe questionei sobre os desafios que encontraríamos na vida profissional, que não chegamos a nos preparar ou sermos ensinados do assunto, enquanto universitários.

    Acho que se aplica às UNIVERSIDADES, sendo esta uma coleção de faculdades.

    De fato, mesmo frustrado concordei com ele: a faculdade ensina seus alunos a pensar, a pesquisar, a recorrer a livros que têm as fórmulas ou pistas para chegar a elas, em vez de despejar robôs prontos no mercado de trabalho, com respostas para tudo.

    E cabe ao formando perceber isto e assimilar o quanto antes, para assim seguir em sua carreira.

    Eu tive uma experiência prática disto, quando aceitei fazer um estágio de férias na empresa que fabricava repetidores de UHF, do professor do curso de antenas. A minha tarefa atribuída era construir 5 painéis de antenas, em vez de comprar de terceiros como faziam. Acontece, que aquele tipo de painel não tínhamos visto em aula, nem achei nos livros. Sem jeito de confrontar o professor da matéria, que era quem me dera o estágio, e para não ficar sem fazer nada, comecei a programar minha calculadora a gerar uma tabela de conversão para as freqüências de UHF, a partir das medidas de outros painéis que tinha como exemplo. Para minha surpresa, funcionou; e para meu maior espanto, depois fiquei sabendo que as alterações estruturais que introduzimos nos novos painéis, para torná-los mais leves, produziram um ganho (de potência) ainda maior e melhor que as que eram compradas antes.

    Apesar do sucesso, fiquei decepcionado com o que tive que fazer sem o que a faculdade tinha me ensinado para atuar como engenheiro. Nenhuma fórmula ou teoria aplicada. O cálculo de projeto mais complicado que eu havia feito foi "regra de três" e isto nem fui eu quem fiz, foi a calculadora que programei (eu só entrava com os dados). Queixei isto ao professor, achando que o estágio não tinha me servido para por em prática nada do que havia aprendido...

    Ele então me disse: "Ao contrário, você usou o que se espera de um engenheiro: BOM SENSO! Se o problema requer que você aplique fórmulas ou apenas regras de três, você tem que ter o bom senso para entender e aplicar na solução. Por que usar fórmulas complicadas e integrais e derivadas, se seu bom senso diz que neste caso apenas a regra de três é suficiente?"

    Frustrações à parte, fiquei convencido que ele estava certo, e mais ainda sobre a frase inicial deste comentário.

    Mesmo assim, acho que esta é uma lacuna não muito bem preenchida nas universidades: preparar seus alunos também psicologicamente para o momento que forem despejados no mercado e enfrentarem a concorrência, a luta pelo primeiro emprego, a realidade capitalista fora do campus.

    Boa sorte e sucesso no seu projeto pedagógico!

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  2. Jornal Literário novo no ar.
    Leia o projeto em meu blog.
    Aguardo notícias.

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