As alianças estratégicas, fusões
de empresas e aquisições de empresas
fazem parte de estratégias de crescimento de uma organização que deseja se
manter com vigor competitivo no dinâmico mercado global.
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As alianças
estratégicas são parcerias em que duas ou mais empresas realizam um projeto
específico ou cooperam em determinada área do negócio, podendo ser
temporariamente. As mesmas partilham os custos e, os riscos e os benefícios em
explorar e arriscar novas oportunidades de negócios. Essas alianças podem ser
joint ventures: acordos conjuntos para fornecimento de longo prazo, acordos de
marketing, P&D conjuntos, operações conjuntos, acordos de franquia,
licenciamentos e consócios. Importante destacar que essa associação entre
empresas podem ser definitiva ou não, mas sem que nenhuma delas perca sua
personalidade jurídica, difere da sociedade comercial porque se relaciona a um
único projeto cuja associação é dissolvida automaticamente após o seu término.
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As
Fusões também envolvem parcerias
externas para melhorar a sua posição no mercado. Uma fusão ocorre quando duas
ou mais empresas, em geral de portes semelhantes, combinam-se com uma permuta
de ações. Na fusão há a aglutinação de patrimônios, o que
gera uma nova face empresarial jurídica.
Não faz muito tempo, o Pão de Açúcar, que
pertence ao grupo do empresário Abílio Diniz estava com um plano de se unir ao
grupo francês Carrefour onde virariam a mesma empresa que levaria a indicação
de um grande fortalecimento competitivo no mercado que ambos atuam. Sendo
assim, a nova empresa, supostamente, se chamaria Novo Pão de Açúcar, seria
metade do empresário brasileiro, metade dos franceses. Mas isso, até hoje, não
saiu do papel; ficou só no plano das ideias.
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As
aquisições também fazem parte de uma
estratégia que tem como escopo proporcionar o crescimento através de diversificação
em outras linhas de negócios, por meio de aquisição de outras indústrias de
ramos correlatos ao seu negócio principal ou até mesmo de ramos totalmente
distintos. As razões para a aquisição de uma empresa
influenciam de maneira decisiva a escolha da estratégia de integração adotada
pela empresa compradora. Essa estratégia, por sua vez, determinará o grau de
mudança tanto na empresa adquirida como na adquirente. Vale destacar, que uma
dessas mudanças causa choque cultural o que faz com que essa transação não seja
nada simples de administrar.
Enfim, as devidas operações supracitadas,
basicamente, têm uma única razão: crescimento de um modo geral; objetivos referentes
à ampliação da competitividade, à diversificação (tanto da linha de produtos
quanto de negócios), ao aporte de tecnologia e à verticalização (integração da
cadeia de negócios a montante e/ou a jusante), maximização do valor da empresa,
por meio de sinergias, economias de escala e/ou transferências de conhecimento;
entre outros fatores inovadores. Por
fim, toda organização deseja auferir vantagem competitiva, mas só algumas
conseguem essa prerrogativa. E qualquer que seja a estratégia dotada, tudo vai
depender das variáveis econômicas, de um ótimo planejamento e gerenciamento administrativo,
da estrutura financeira da organização entre outros desafios e forças que se
apresentam no mercado global.
pt. wikipedia.org/;
Rocha Fernandes e Berton. Administração Estratégica. Saraiva, 2005;
Estácio. webaula.com