sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Tipos de Conhecimento


Filho de peixe, peixinho é” (ditado popular); ”adorarás o Senhor teu Deus, e só a ele servirás” (bíblia, Deuteronômio 6,13);  (Fórmula de Albert Einstein); “o homem é um caniço pensante”. Nessas expressões supracitadas estão presentes os quatro tipos de conhecimento: o senso comum, o religioso, o científico e o filosófico. Eis aí representações que podemos encontrar presentes no nosso cotidiano. Seja através das interações com as organizações que participamos: Nosso lar, escola, trabalho, igrejas, associações ou qualquer outro tipo de instituição. Diante desse conjunto de conhecimentos vamos analisando, experimentando , vivenciando, formulando, pesquisando, em suma, vamos tendo acesso a essas características de consciência social.
Vivemos a era da informação, apoiado pelos recursos tecnológicos, sobretudo pelas redes de computador. Um exemplo disso é a internet com seus sistemas integrados globalmente refletindo num espaço imensurável de informações. Através desse canal o profundo pesquisador ou um mero “aventureiro”, que queira trilhar os caminhos do conhecimento, tem a possibilidade de acessar diversos links, hipertextos, computando e beneficiando-se com os mais variados tipos de conhecimento. Logo, cada um, individual ou “coletivo”, objetivamente ou subjetivamente, fará as suas conclusões e “adesões”.
É evidente que não possuímos os mesmo interesses; os mesmos valores os mesmos gostos, a mesma personalidade idiossincrática. A princípio, cada um de nós, muitas vezes, é influenciado pelos fatores externos que podemos adotar, sem muita resistência, como sendo de conhecimento dogmático.  Mas, ao mesmo tempo, esse conhecimento que podemos adotar como referência, com o tempo, podem surgir novas descobertas, novas experimentações, novas formas de análises e métodos, que venha a reformular ou destronar o nosso conceito anterior, dando lugar a uma nova consciência.
O curioso nisso tudo, no mundo do conhecimento, é que existe uma participação eclética de todo indivíduo, ainda que ele não perceba. Repetimos frases do senso comum, fizemos comentários científicos, usamos termos religiosos e filosofamos o tempo inteiro; mesmo não sendo filósofo no sentido catedrático. Nesse contexto há toda uma integração. O senso comum, por exemplo, por vezes, pode se tornar base de um conhecimento científico; o conhecimento religioso pode se apoiar no científico para demonstrar uma possível fraude religiosa; assim como um indivíduo ateu, que só crê na ciência, num momento de desespero, pode “rezar para todos os santos”, da mesma forma um cientista pode ser ao mesmo tempo religioso, também um religioso conservador pode vir a concordar com uma “galileana” descoberta cientifica e assim por diante. E o filósofo, esse então, que parte da razão, da lógica da busca de todo saber, ele está integrado com todos os o sistema de conhecimento: religioso, cientifico e até com os ditos populares, senso comum, que por vezes, encerram a mais “pura verdade”.  
Enfim, não existe verdade absoluta, que se encerra, conhecimento que pode ser universalmente aceito como paradigma. Pode sim  existir, ao menos pela maioria dos indivíduos, a democratização dos conhecimentos com respeito e com tolerância. Porque todo ser humano, lá no âmago, num determinado momento, quer e está  em busca do mesmo caminho: o caminho que leva até a certeza do amanhã, o caminho da eutimia.



Fontes de pesquisas: Dicionário Aurélio, Wikipédia, no  caso a fórmula de Einstein, e Filosofia Geral e da Educação, de Janes Fidélis Tomelin e Norberto Siegel

 Julio Cesar,
Reflexão bastante interessante sobre o tema esscolhido que demonstra pleno domínio do assunto. Parabéns! No entanto, mesmo apresentando pensamento  autoral, é preciso mencionar a fonte na qual inspirou-se para elaborar o comentário, pois, . em pesquisa citar a fonte é fundamental.


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