sábado, 31 de março de 2012

Empreendedorismo: Crescimento Econômico

          Como ministrado em aula e através de outras pesquisas é possível perceber o quanto o empreendedorismo se torna, cada vez mais, como um instrumento essencial para o desenvolvimento econômico; não apenas no que tange o aumento de produção de renda por cada indivíduo, mas na constituição de mudanças na estrutura das relações comerciais e da sociedade como um todo.

     Visto como sendo um fenômeno global, o empreendedorismo está tendo apoio de diversas instituições publicas e privadas através de investimentos em pesquisas e outros incentivos. Nesse seguimento existe uma correspondência entre o empreendedorismo e crescimento. Os resultados disso são evidenciados na forma de inovação, desenvolvimento tecnológico e geração de novos postos de trabalho. Logo a riqueza gerada pelos empreendedores contribui para uma qualidade de vida da população e, não raro, é reinvestida em novos empreendimentos empresariais. O Brasil, como não poderia ser diferente, segue na tendência de investir cada vez mais em empreendimentos. Em 2008, segundo o GEM - Global Entrepreneurship Monitor, com o seu o conjunto de informações, através do Projeto GEM Brasil, nos destacou, pela primeira vez, na série de pesquisas, com a marca de dois empreendedores por oportunidade para cada um por necessidade. Fato esse que deve ser comemorado como o primeiro degrau de uma longa escada de desenvolvimento. Desta feita, o Brasil ainda tem muito a galgar, para poder crescer mais na marca de empreendedores por oportunidade e superar de forma significativa o empreendimento por necessidade.  Pois quanto mais desenvolvido um país for, sua taxa de empreendedorismo por necessidade tende a baixar.
      A estrutura de um planejamento de um projeto começa por três elementos fundamentais: Levantamento de informações que deve englobar todos os envolvidos, inclusive as partes operacionais, para que juntos possa definir com clareza todo o seu significado. Isso, no entanto, deve ser muito bem elaborado e convincente para que se tenha a anuência dos patrocinadores e investidores; definição de prazos, que consiste em estipular o prazo que seria aceitável para que o projeto possa ser concluído e definição de recursos, ou seja, determinar os recursos necessários para a execução do projeto (humanos, equipamentos e financeiros) levando em consideração os perfis profissionais e desembolsos que serão custeados por terceiros. Esses elementos são considerados o principal arcabouço, mas ligado a isso há outros fatores que são primordiais para dar seguimento aos seus planos e sua efetivação. Logo, esses conjuntos de elementos se complementam para que o projeto possa ser concluído e, por fim, entregue ao seu objetivo.
    Há uma diferença entre projeto e empreendimento. O projeto como composição tem início e fim determinado, ou seja, um ciclo de vida. Logo que finalizado é entregue o objeto ao seu destino. Portanto, determinado o projeto, passa ser incorporado a um empreendimento.  O empreendimento por sua vez, tem início determinado, mas, em princípio, o fim é indeterminado. Os seus objetivos mudam durante o seu ciclo de vida, embora parte delas seja cumprida durante sua existência; tem como objetivo tornar-se autossuficiente, recuperando seus investimentos e podendo gerar lucros.
    Vivemos um momento de mudanças e incertezas em todo cenário global devido à instabilidade dos países em crise. Logo isso acaba, de certa forma, afetando a todos. Logo, temos que nos adaptarmos a todas essas crises e inovações que se apresentam no dia a dia. E o empreendedorismo, por sua vez, tem que ter criatividade diante de todas essas ameaças, e, ousadia diante das oportunidades que sempre se apresentam. Um empreendimento que deseja ser efetivo deve ter na sua essência, projetos contínuos, inovadores, conforme a tendência econômica; projetos que o levem para o horizonte do crescimento produtivo e social. Enfim, todo empreendimento efetivo deseja, investe e trabalha objetivando  sua perpetuidade e consequentemente a geração de benefícios e  de lucratividades para todos os seus stakerolders.


HISRICHI: PETERS: SHEPHERD.  Empreendedorismo. 7ª edição. Artmed/2009 (livro Customizado da Fac. Estácio)

terça-feira, 27 de março de 2012

Organizações do Futuro-Focos/ vantagens Competitivas

    Fazer projeções sobre como será as características das organizações futuras não é uma tarefa nada fácil, pois os movimentos que delineiam o mundo transacional são, não raros, contingentes. Mas, a organização, munida de perícia pode e necessariamente precisa pensar a longo prazo. Pois a visão do futuro é a base de todo planejamento estratégico.
     No futuro, as organizações que almejam crescimento ou ao menos se manterem no mercado notavelmente competitivo, tem que fazer análise organizacional, constante, em todo o seu contexto. A super valorização das ferramentas, que uma organização tem a sua disposição são um dos principais itens desse contexto.. Aliás, tem ferramentas que serão sempre de natureza clássica, porém sempre melhoradas através de novos conceitos. Um exemplo disso é os recursos, humanos, esses serão cada vez mais valorizados e treinados, visando se estruturar com a cultura da organização, principalmente no sentido de comprar e vivenciar a ideia de missão, visão e objetivos e outros valores; o cliente, este que espera um bem ou serviço com o melhor valor agregado possível, terá um enfoque eternamente especial; novas tecnologias, uso com eficiência e eficácia por parte dos associados; assim como informação, comunicação, distribuição e outras séries de medidas emergentes.
     Os principais focos a serem observados, pelas organizações, no ambiente externo, para o os seus vislumbres competitivos são múltiplos. Logo dependem de um conjunto de ameaças e oportunidades que se apresentam nesse o ambiente geral. Fatores como pesquisas e desenvolvimentos, essa área terá várias parcerias conjuntas na busca por invenções e reinvenções; exigência de mão de obra qualificada; investimento em conhecimentos, isso será mais salutar do que nunca; as ações econômicas, por parte do estado ou mercado; influencias do mercado externo com a sua globalização; os recursos ativos de cada organização e o seu poder para captar outros créditos e aquisição de novas tecnologias, tecnologias que é uma ferramenta sem precedentes; os políticos legais, esse é um fator que demanda muita sabedoria e tato por parte de um gestor; sustentabilidade, com todos os seus tópicos e conceitos de reciclagem enfim, uma mescla de medidas clássicas com situações novas e tendências que se apresentam no cenário ambiental. A partir daí traçar as estratégias, que são longo prazo, e também ações táticas, que são de curto prazo, para poder participar e auferir vantagens competitivas.
    Há uma frase de Clemente da Nóbrega, físico e engenheiro nuclear; consultor e escritor, que traduz bem os movimentos que uma organização deve se nortear: “Construir o futuro a partir daquilo que se está vivendo agora”. Essa frase é um perpétuo provérbio no mundo da administração. Logo as organizações, pra definir onde quer estar daqui a um tempo, tem que avaliar, historicamente, o potencial de recursos que desenvolveu, que possui e o que pode a vir a desenvolver. Logo, visualizar com muita propriedade o que está rolando na dinâmica paisagem atual.  A partir daí, preparar caminhos estratégicos para adquirir vantagens competitivas, seja na diferenciação ou custos baixos. Todo esse processo exige práticas constantes de toda uma estrutura organizacional. Por fim, entre outras que citei, destaco, aqui, conhecimento e tecnologia como tônicas do presente e do futuro para se obter vantagens competitivas.


ROCHA FERNANDES; BERTON. Estratégias Empresariais1ª edição. Saraiva. 2005 (material de apoio Estácio)

Estratégia de Custos

      A contabilidade financeira preocupa-se com os registros patrimoniais de uma organização, segundo as normas, convenções e princípios contábeis, e dentro desse contexto, contabiliza custos que estão voltados à análise dos gastos realizados pela entidade no decorrer de sua operação. E como função básica, da contabilidade de custos, que busca atender a três razões primárias, estão:
Determinação do lucro: empregando dados originários do registro convencionais contábeis, ou processando-os de maneira diferente, tornando-os mais úteis à administração;
Tomada de decisões; que envolvem produção (o que, quanto, como e quando fabricar) formações de preços, escolhas entre fabricação própria ou terceirizada.
Controle das operações, e demais recursos produtivos: como os estoques, com a manutenção de padrões e orçamentos, comparações entre previstos e realizados.
     No que tange o valor planejado, de uma organização, comparando com o que foi efetivamente gasto, obtém-se um forte instrumento que possibilita expressivo apoio ao norte a ser seguido pelo corpo administrativo; seja para evitar desperdícios de gastos, em toda a sua estrutura, ou pra decidir novos investimentos no cenário dos processos de produção.  Também dentro desse enfoque, analisam-se os custos diretos, que em grande medida são decorrentes dos valores agregados diretamente na produção, despesas e os demais gastos da organização, esses, irão impactar diretamente na formação do preço final do bem ou serviço. Logo, tudo isso vai de encontro a potenciais ações que podem permitir um melhor desempenho do produto ou serviço no mercado. E o fator desempenho está antenado com a acirrada competitividade, onde o foco que se privilegia é o cliente, esse, que espera um diferencial seja no preço ou num valor de cunho qualitativo.
     Portanto, essa informação contábil financeiras é de suma importância, para o gestor, pois auxilia- o na tomada de decisão sobre volume, qualidade, processo e canal de distribuição entre outros. E o papel do gestor, diante das devidas informações, é saber interpretar tudo isso com muita sabedoria para, só assim, elaborar o mais assertivo planejamento possível.
     Enfim, a análise dos custos através da contabilidade financeira, com toda a sua sistemática organizada, tem um enfoque essencial que se converge, interage, de uma forma interdisciplinar, com o corpo gestor, para esse, definir e planejar a sua ação decisória no seu campo de trabalho.


Fonte: HORNGREN; DATAR; FOSTER. Contabilidade de Custos- Volume 1. 11ªEd. Pearson/2003 (Material de apoio Estácio

Gerenciamento de Custos e Outras Variáveis

     Gerenciar custos é uma constante no dia a dia de um administrador. E como grande desafio ele deve saber com expertise distribuir e rastrear os custos que a organização incorre ao longo do processo produtivo para poder fazer confronto entre o valor planejado e o efetivamente gasto.  Tudo isso requer uma metodologia coerente e quântica, através dos instrumentos fundamentais que são os dados contábeis e financeiros. Embasado na contabilidade de custos o administrador tem ferramentas que o levam para formular as suas estratégias e assim poder fazer frente diante do mercado globalizado que se apresenta cada vez mais acirrado.
     O mercado, por natureza, é contingencial, mas hoje em especial, existe uma indecisão muito latente por causa da crise no mercado internacional, sobretudo os países da Zona Euro: Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Luxemburgo, Malta, Países baixos, (Se não bastasse os competitivos produtos vindo da China, entre eles, vestuários, brinquedos e até bens duráveis como automóveis).  Tudo isso tem um efeito inevitável que acaba atingindo todos os países, inclusive o Brasil que é um país emergente e tem, no momento, a sua moeda estabilizada. Um exemplo do reflexo dessa crise, aqui no Brasil, é a guerra cambial que o governo trava diariamente. Com a oscilação do dólar no mercado brasileiro o governo procura achar um equilíbrio para que as importações e as exportações não sejam prejudicadas.  Tudo isso tem um impacto direto e tremendo entre vários elementos; um deles é a oscilação de preços no mercado mundial.  E além dos competidores entrantes no mercado, que sempre descobrem brechas de oportunidades nas crises, e que atuam com seus produtos substitutos, que geralmente tem preços mais baixos, também existe as novidades tecnológicas que empurram produtos e outros artigos produtivos para a obsolescência. Como resposta a esses fatores, a gestão precisa acompanhar as inovações; Inovar e reinventar-se é racionalmente necessário para que o administrador mantenha a sua organização saudável diante de seus competidores.
      O administrador se quiser realmente ser um profissional de sucesso, deve estar consciente que o trabalho no mundo dos negócios é muito árduo. E uma das suas grandes tarefas é reter; ter a fidelidade do consumidor.  Pra isso o foco de destaque em sua trajetória deve ser sempre o fator modernização.  Essa que é um processo linear constante. Logo seguir a modernização é cogente para a sobrevivência de uma grande organização.
     Portanto não importa como o administrador fará acontecer; seja investindo numa grande escala produtiva, para poder diminuir seus custos, ou em produção diferenciada com um valor agregado ao cliente; e que isso possa trazer de fato para a sua organização vantagem competitiva. Desta feita, através do melhor planejamento de custos, por em prática todo o seu conhecimento adquirido e atualizado para ter suficiente criatividade para compartilhar com seu grupo maneiras de perpetuar com sucesso a sua organização. Enfim, ratificando, o administrador tem que  fazer acontecer, essa é a missão, com planos práticos e objetivos pra se atingir os seus vislumbres.


DATAR e FOSTER> Contabilidade de Custos Volume 1 11ª edição. Pearson. 2003 (Livro customizado da Fac.. Estácio de Sá)


Breviário Sobre a Gramaticalidade da LIBRAS

     A língua de sinais brasileira utiliza a sintaxe espacial, modalidade viso- espacial, como configuração para se comunicar; isso de uma forma organizada espacialmente. No campo das dificuldades, ela é tão complexa como às línguas orais-auditivas. Em libras podemos identificar, basicamente, as mesmas naturezas gramaticais já conhecidas pelo estudo das línguas orais, como pronome, adjetivos, advérbios, etc. No entanto, embora o conceito atribuído as categorias gramaticais de LIBRAS seja semelhante aos da língua orais, sua forma de classificação e de funcionamento é diferente. A ordem dos sinais na construção de uma frase, em LIBRAS, obedece a regras próprias que refletem a maneira do surdo processar as suas ideias. Logo existe uma independência sintática do português em relação à linguagem de Libras. A categoria artigo, recorrente em inúmeros línguas orais não existem em libras; a preposição é pouco utilizado na LIBRAS;  visto que está incorporada, em algumas frases, ao verbo. Exemplo: Em português escrevemos: Eu irei para a escola; Em LIBRAS: EU-IR-ESCOLA. Portanto, a LIBRAS não pode ser estudada tendo como base a língua portuguesa, já que sua gramática, com todos os seus classificadores e expressões faciais, que complementam a linguagem e maximizam a compreensão, entre os devidos sinalizadores, é independente da língua oral.
     A ordem das palavras, em LIBRAS, ordem, neste caso, como conceito básico relacionado com a estrutura da frase de uma língua, possui seis combinações possíveis de sujeito(S), objeto (O), e verbo (V), conforme observou Greemberg (1966). No entanto, parece haver uma ordem básica que predomina, apesar de haver várias possibilidades de ordenação que também são consideráveis, e, que cada língua elege uma dessas ordenações como sendo dominante. E essa ordem, a ordenação mais básica, parece ser a ordem Sujeito-Verbo-Objeto (SVO).  Há vários estudos da frase na Língua de Sinais Americana (ASL), que são pontos de partida para a língua de sinais brasileira, uma vez que esta apresenta grande variabilidade. Apesar disso, as pesquisas concluem que a sua ordem básica é SVO (Ex: HOMEM-LER-LIVRO). Pra justificar isso há vários alguns argumentos tais como o de Fischer (1980) que observa que SOV é uma ordem não licenciada na posição de objeto não oracional. Já liddel (1980), tem mais um argumento a favor, onde constatou que somente estruturas SVO poderiam ser transformadas em interrogativas sim/não. Portanto, foram observadas várias possibilidades de ordenação das palavras transposta para LIBRAS, onde prevalece a ordem básica das demais, ou seja, corroborando, a ordem SVO. As evidências surgem conforme Quadros (1999), que as evidências surgem de orações simples, de orações complexas contendo orações subordinadas, da interação com advérbios, com modais e com auxiliares. As demais ordenações encontradas na língua de sinais brasileira resultam de interação de outros mecanismos gramaticais.
    Há oposição quanto à ordem SVO; análises diferentes de Fischer e Lidell baseados em estudos polêmicos, mas que também podem ser considerados. Isso tanto no ASL, quanto na língua de sinais brasileiro. Como supracitado, existe seis combinações possíveis de ordenações, segundo Geemberg (1966), seriam dominantes: SOV; SVO, ou VSO.  O autor constatou, através de pesquisas que a ordenação dos elementos tende a ser consistente, ou seja, a língua VO terá o objeto da preposição depois desta, enquanto uma língua OV terá uma ordem oposta, ou seja, primeiro objeto, e, então, a preposição. Fischer, (1980) dentro das seis possibilidades, lista, em seus estudos: SVO; OSV; VOS e SOV.
     Enfim , esse texto é apenas um pequeníssimo breviário, diante do estudo da língua de sinais que é vasto e requer muito estudo e dedicação para um melhor e pleno aprendizado.


Ronice Müller de Quadros e Lodenir Becker Karnopp. Língua de Sinais Brasileira. 1ª edição. Artmed. 2004 (Livro customizado da Fac. Estácio de Sá)
http://estacio.webaula.com.br (Conteúdo online, aulas 6 e 8)


Ambiente do Empreendedorismo


        Existe uma grande expectativa de crescimento e sucesso futuro no ambiente do empreendedorismo a nível global. No Brasil, por exemplo, esse crescimento, na última década, vem atingindo marcas expressivas no campo de pequenas e micro empresas.
   Estamos vivendo a era do empreendedorismo, apoiados por instituições educacionais, sociedade e corporações, unidades governamentais e outros. No entanto, mesmo com uma política do governo onde se faz investimentos, como o SEBRAE, racionalização tributária, etc, alguns aspectos se mostram insuficientes para o ambiente do empreendedorismo. Um exemplo disso é a carência de mão- de - obra e a carga tributária que encarece os custos no contexto do empreendedorismo.
   O empreendedor, no entanto, mesmo conhecendo as adversidades de um negócio, tem que procurar dar continuidade ao seu vislumbre com pensamento positivo, perseverança e atitudes pró-ativa, para, assim, poder auferir o seu escopo. Por isso, aliado as quatro fases do processo de geração de um empreendimento, o empreendedor, no seu campo de ação, deve seguir, convicto com a sua inovação, criação ou reconceituação de um valor para a sociedade, isso é, seguir com dedicação total a sua pedra angular.  Atrelado a esse processo, o empreendedor, deve utilizar outras ferramentas fundamentais que além de outras vantagens, serve para cultivar redes de contatos, e, a comunicação é um desses componentes; pois proporciona dinamismo e menor custo (tipo e-mail e outros). A informação também é outro fator primordial: mídia, jornais, revistas de cunho específico, a televisão, e, inclusive o apoio da sociedade que é essencial, pois propicia motivação e sustentação para o negócio. Logo vem a logística que é responsável pela distribuição: ponto chave de apoio estratégico. Conectado com todo empreendimento a tecnologia é outra ferramenta imprescindível que gera vantagem competitiva com a sua velocidade evolutiva que parece ser ilimitada. E a globalização que impõe, junto com a tecnologia, rapidez e conectividade em tempo real com o mundo dos negócios. E por fim, novos conceitos que envolvem, entre outras necessidades, ética, responsabilidades sociais e a busca constante pela comodidade e conforto do cliente que está cada vez mais exigente diante de tantas ofertas empreendedoras que se apresentam diariamente no mundo produtivo de bens e serviços.
    Desta feita,  as inovações tecnológicas tem sido os fatores mais impressionantes, ou seja,  tem sido uma ferramenta sem precedentes. Logo, entre outros conceitos e valores, a organização que não acompanhar, desenvolver, investir e capacitar os seus colaboradores para usar esse recurso com eficiência e eficácia, irá ficar pra trás no mundo da alta  competitividade. 


Fonte: http:/www.ipledu.com/empreendedorismo-verde-amarelo-oportunidades-e-desafios-ipl-semanal-numero36/ (Acesso em: 17 fev 2012)
 HISRICH; PETERS; SHEPHER. Empreendedorismo. 7 ed. Artmed. 2009
http://estacio.webaula.com.br/ (aula 1 conteúdo online)

domingo, 25 de março de 2012

Mitos Sobre Surdos e outras Questões Relevantes



     Os equívocos acerca da língua de sinais, infelizmente, norteiam e criam barreiras, principalmente para os surdos, aqui especificado como “portadores de necessidades específicas”. Para fins de esclarecimento, esse texto adotará esse termo supracitado, haja visto que não há um consenso terminológico. Pois isso é um objeto de discussão que se encontra em andamento. As noções equivocadas, sobre as línguas de sinais, são resultados de um passado onde não havia os devidos conhecimentos científicos e também uma falta de interesse por parte de órgãos e instituições responsáveis. Isso ocasionou dificuldades para a sociedade como um todo. Ainda hoje paira no ar certos mitos, entre outros destaco: universalidade da língua, visão errônea, pois cada país tem a sua língua de origem, assim como peculiaridades e variações regionais; inverdades apontando a língua de sinais como sendo conjuntos de gestos e pantominas, quando na verdade ela é uma língua natural,criada por comunidades surdas através de gerações. Sendo assim, ela é um sistema lingüístico legítimo com estruturas gramaticais próprias, independente das línguas orais dos países que são utilizados. As línguas de sinais possuem todas as características das línguas orais como a polissemia, possibilidades de utilização de metáforas, piadas jogos de linguagens, etc. Logo, não deve ser visto como um problema do surdo ou como uma patologia.
     Outro equívoco diz respeito à pessoa do surdo quando classificados como “surdo mudo”; também sendo fruto do passado. Em tempos remotos era desconhecido que o surdo, salvo exceção, tem o aparelho fonador resguardado. Se aparentemente não falam, isso se deve a dificuldades impostas pelo não desenvolvimento da memória auditiva, entre outros fatores. O surdo também “já foi”, por vezes, considerado como um “deficiente mental”, pejorativamente. Inclusive foram obrigados a participar de métodos educativos que visavam apagar as diferenças entre surdos e ouvintes, impondo ao surdo a língua e a cultura oral. Os equívocos não param por aí, são vários, alguns “superados”, outros que a sociedade como um todo, necessariamente, tem que apoiar para que sejam, de fato, só equívocos do passado. 
     O contato com LIBRAS já é uma obrigação do cumprimento das recentes políticas lingüísticas e educacionais que visam à divulgação da LIBRAS e da dita “cultura surda”, e a implementação de estratégias para a inclusão da pessoa surda na sociedade com a lei 10436, de 24/04/2002 e o decreto que o regulamenta: 5626 de 22/12/2005. No entanto, não é o suficiente. Pois na prática deixa muito a desejar. A infra-estrutura que se tem hoje, principalmente na parte de mobilidade, que engloba lazer, cultura, e outros fatores cogentes, é muito precária, quando não existentes. Isso vai contra todo direito e legitimação do portador de necessidades é uma inversão aos seus devidos valores como cidadão. Logo, há muito que se fazer para que o portador de necessidades específicas possa, de fato, se sentir incluído e interagindo com a sociedade no regime democrático. 
     No que tange a datilologia é a soletração de uma palavra usando o alfabeto manual de LIBRAS. A datilologia é mais usada para expressar nome de pessoas, localidades e outras palavras que não possuem um sinal específico. Ela não é uma língua distinta, mas um simples código baseado nas línguas orais, e nenhuma comunidade utiliza exclusivamente tal código para comunicar-se. Os surdos a utilizam somente em situações específicas, quando necessário. 
Às vezes, uma palavra da língua portuguesa que por empréstimo passou a pertencer a LIBRAS, por ser expressa pelo alfabeto manual com uma incorporação de movimento próprio desta língua, será apresentada pela soletração ou parte da soletração como as palavras “reais” e “nunca”, por exemplo. É difícil de explicar isso utilizando apenas a escrita, sem demonstrar com as mãos, porque LIBRAS é uma língua de modalidade gestual-visual. Portanto se a pessoa ver o gesto sobre o que estamos querendo falar, torna-se muito mais fácil dela entender. Uma pessoa que não é surda pode usar a datilologia quando ela não sabe o sinal correspondente do que quer falar com um surdo. Então para o surdo entender do que se trata devemos soletrar, usando o alfabeto manual. Entretanto nem todo surdo é “sinalizado”, muitos são “oralizados” e outros não conhecem LIBRAS, infelizmente. 
     Felizmente, o interesse em em relação aos estudos das línguas de sinais é crescente, já não se privilegia totalmente a língua oral. As línguas de sinais podem fornecer novas perspectivas teóricas sobre as línguas humanas, sobre os determinantes da linguagem e o processo de aquisição de desenvolvimento de uma língua que apresenta certas particularidades em relação às línguas orais. 
     Curiosidade: o dia do surdo é comemorado em 26 de setembro porque, neste dia, em 1857, durante o Império de D. Pedro II, o professor francês Hernest Huet, que era surdo, fundou o Imperial Instituto de Surdos Mudos, no Rio de Janeiro. No ano do centenário passou a denominar-se Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES). 


Lodenir Becker Karnopp e Ronice Muller de Quadros. Língua de Sinais Brasileira. 1ª edição.Artmed/2004 (material de apoio Estácio 
RODRIGUES SILVA: KAUCHAKJE: GESUEL> Cidadania, Surdez e Linguagem- desafios e realidade. 3ª edição. PLexus. 2003 (Mat Apoio Estácio) 
www.webaula.estácio.com (Aulas online 1 e 2)

sábado, 24 de março de 2012

Custos: Desafios Estratégicos Para o Administrador

     A contabilidade financeira preocupa-se com os registros patrimoniais de uma organização, segundo as normas, convenções e princípios contábeis, e dentro desse contexto, contabiliza custos que estão voltados à análise dos gastos realizados pela entidade no decorrer de sua operação. E como função básica, da contabilidade de custos, que busca atender a três razões primárias, estão:
Determinação do lucro: empregando dados originários do registro convencionais contábeis, ou processando-os de maneira diferente, tornando-os mais úteis à administração;
Tomada de decisões; que envolvem produção (o que, quanto, como e quando fabricar) formações de preços, escolhas entre fabricação própria ou terceirizada.
Controle das operações, e demais recursos produtivos: como os estoques, com a manutenção de padrões e orçamentos, comparações entre previstos e realizados.
     No que tange o valor planejado, de uma organização, comparando com o que foi efetivamente gasto, obtém-se um forte instrumento que possibilita expressivo apoio ao norte a ser seguido pelo corpo administrativo; seja para evitar desperdícios de gastos, em toda a sua estrutura, ou pra decidir novos investimentos no cenário dos processos de produção.  Também dentro desse enfoque, analisam-se os custos diretos, que em grande medida são decorrentes dos valores agregados diretamente na produção, despesas e os demais gastos da organização, esses, irão impactar diretamente na formação do preço final do bem ou serviço. Logo, tudo isso vai de encontro a potenciais ações que podem permitir um melhor desempenho do produto ou serviço no mercado. E o fator desempenho está antenado com a acirrada competitividade, onde o foco que se privilegia é o cliente, esse, que espera um diferencial seja no preço ou num valor de cunho qualitativo.
     Portanto, essa informação contábil financeiras é de suma importância, para o gestor, pois auxilia- o na tomada de decisão sobre volume, qualidade, processo e canal de distribuição entre outros. E o papel do gestor, diante das devidas informações, é saber interpretar tudo isso com muita sabedoria para, só assim, elaborar o mais assertivo planejamento possível.
     Enfim, a análise dos custos através da contabilidade financeira, com toda a sua sistemática organizada, tem um enfoque essencial que se converge, interage, de uma forma interdisciplinar, com o corpo gestor, para esse, definir e planejar a sua ação decisória no seu campo de trabalho.


Fonte: HORNGREN; DATAR; FOSTER. Contabilidade de Custos- Volume 1. 11ªEd. Pearson/2003 (Material de apoio Estácio
http://estacio.webaula.com.br

sexta-feira, 23 de março de 2012

Programação Linear (Exercício)

Exemplo Resumido


Uma empresa fabrica mesas e cadeiras. O quadro abaixo mostra os recursos consumidos por unidade de cada produto e os seus lucros. Quantas mesas e cadeiras podem ser fabricadas para se maximizar o lucro?
Recurso:     Mesa:       Cadeira:                 Quantidade disponível:
Madeira         30               20                                       310
Meta                5               10                                        113
Lucro               6                 8                                           -
Nossa função objetivo é o total de lucro da venda de mesas (M) e cadeiras (C). Queremos descobrir qual o valor máximo possível de lucro que podemos obter. Logo, nossa função objetivo é:
Máx Z =6m+8c (Função-Objetivo)
Agora precisamos analisar as restrições. Temos uma quantidade máxima de madeira disponível (310) e cada mesa e cada cadeira gastam uma certa quantidade deste material (30 e 20). Logo, temos uma restrição:
30M + 20C <_ 310 (Restrição1)
Da mesma forma, existe uma quantidade limitada de metais, o que nos dá a segunda restrição:
5M + 10C <_ 113 (restrição
Além disso, sabemos que não podemos fabricar uma quantidade negativa de cadeiras ou mesas:
M, C >_ 0
Diante disso parte-se para uma solução Gráfica, como visto na aula 4, deste curso, que irá determinar a melhor forma de maximizar o lucro.
Considerações:
Cada vez mais, a Programação Linear vem sendo utilizado nas grandes empresas; muito aproveitado nos empreendimentos de e-business. Pois possibilita acertos mais seguros e gera vantagens competitivas diante do mercado concorrencial. É possível observar essa ferramenta no SAD (Sistema de Apoio á decisão). Num desses processos encontra-se a análise de otimização que busca encontrar um valor ótimo para variáveis selecionadas, dadas certas restrições. Hoje, na era da informática, a busca pela a otimização é elaborada por pacotes de software e por geradores de SAD avançados.


 http://pt.wikibooks.org/wiki/Pesquisa_operacional/Introdu%C3%A7%C3%A3o_%C3%A0_Programa%C3%A7%C3%A3o_Linear; SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET, JAMES A.  O’BRIEN

quarta-feira, 21 de março de 2012

Leis da Demanda e da Oferta

  Formato das Curvas


     Visto que os recursos produtivos são escassos, há uma necessidade de escolher a maneira mais apropriada de utilizá-los. E para ajudar a sociedade e os indivíduos a fazer escolhas para aplicação dos recursos, os economistas desenvolveram o método teórico da Curva de Possibilidades de Produção (CPP), que pode ser resumido como sendo a fronteira máxima que a economia pode produzir, onde mostra alternativas de produção da sociedade. No caso de se optar por produzir X adicional, implica necessariamente em reduzir a produção de outro produto Y e vice-versa. Esse conceito é aplicado ao nível de pleno emprego, em cima da CPP; esse conceito é chamado de Custo de Oportunidade.

Equilíbrio de Mercado 

     O mercado de um produto encontra-se em equilíbrio quando as quantidades oferecidas desse produto são iguais as quantidades procuradas; o preço para o qual as quantidades oferecidas vão ser iguais às quantidades procuradas é o preço de equilíbrio. Quando a oferta é maior que a demanda, ocorre liquidação por parte das empresas como forma de reduzir seus estoques. Quando a demanda é maior que a oferta, as empresas aumentam a quantidade ofertada e, conseqüentemente, os preços dos produtos, fazendo assim com que a demanda diminua. Nesses dois casos, o objetivo da empresa é levar o mercado para o preço e quantidade de equilíbrio. Havendo igualdade entre oferta e demanda, terá uma harmonização entre os variados interesses entre os produtores e os consumidores. É importante lembrar que o preço do ponto de equilíbrio de mercado pode ser alterado por uma modificação da renda dos consumidores, aumento dos custos dos fatores de produção ou por algum tipo de intervenção do governo.

Tabelamento de Preço 

     Quando um preço de mercado se afasta do nível em que oferta e demanda são iguais, se não houver obstrução, a tendência de retorno ao equilíbrio se manifesta automaticamente. Mas, se o governo fixa os preços num nível diferente do que seria estabelecido pelo mercado não obstruído, esse equilíbrio de oferta e demanda fica, evidentemente, perturbada. Ocorre então que — no caso de preços máximos — compradores potenciais, mesmo dispostos a pagar o preço fixado pela autoridade ou até mesmo um preço maior, não conseguem comprar. Já no caso de preços mínimos — vendedores potenciais, mesmo dispostos a vender pelo preço fixado pela autoridade ou até mesmo por um preço menor, não conseguem vender. O preço já não é capaz de separar os compradores e vendedores potenciais que podem comprar e vender daqueles que não podem fazê-lo. Torna-se necessário estabelecer um novo critério para escolher quem deverá comprar ou vender. Pode ser que sejam escolhidos os que chegarem primeiro, ou de outras formas nada elegante... Logo o governo terá de regulamentar a quantidade que cada indivíduo pode comprar. Terá de recorrer ao racionamento. Mas isso será apenas uma tarefa secundária. Pois outras conseqüências mais graves tendem a surgir.

Efeitos do Tabelamento 

     Os tabelamentos surtem alguns efeitos a curto prazo; quando se tem a ideia de que: “Se for mantido baixo o preço, todos terão o seu justo quinhão”. Mas manter o preço de qualquer mercadoria abaixo do preço do mercado traz com o tempo, duas conseqüências. A primeira é aumentar a procura da mercadoria. Sendo esta mais barata, as pessoas sentem-se tentadas a comprar mais, e podem fazê-lo. A segunda conseqüência é reduzir a oferta. Logo, os produtores podem interromper a fabricação de determinados bens, produtos, a fim de não sofrerem perdas. O tabelamento de preços poderá parecer, durante breve período, ter sido coroado de êxito. Entretanto, quanto mais tempo estiver em vigor, tanto mais aumentarão suas dificuldades. 

Preços Abusivos 

     Quando empresários decidem praticar preços abusivos é caracterizado como sendo cartéis. A formação de cartéis é prejudicial à livre concorrência, pois acarreta perdas de bem-estar para os agentes econômicos. Isso acontece, uma vez que, os agentes que deveriam competir comercialmente entre si estabelecem um acordo de cooperação que afeta a eficiência do mercado. Como resultado desta ação os mecanismos de equilíbrio do mercado deixam de funcionar. Assim os preços e as quantidades dos produtos oferecidos pelas empresas do cartel deixam de ser determinados pelo ponto de equilíbrio entre a demanda e a oferta. É válido salientar que qualquer ato dos agentes que comprometa a concorrência é crime de acordo com a Lei 8.884/94 e a pena pode chegar até cinco anos de prisão (CADE, 2007). 


Marco Antonio Sandoval de Vasconcelos. Economia Micro e Macro. 4ª edição. Atlas. 2006; 

segunda-feira, 19 de março de 2012

A Figura do CEO nas Organições

     Na empresa que trabalho não existe a figura do Cio (Executivo Principal de Informações). Mas segundo esse texto, que adaptei da internet e que compartilho aqui, com os companheiros de fórum, fica evidente as responsabilidades e os desafios de um profissional desta área. Primeiramente, esse executivo, deve estar atualizado constantemente, senão corre o risco de ser rapidamente substituído por outro profissional que esteja a par das últimas novidades condizentes a sua função. Outro aspecto fundamental, esse executivo tem por preocupação principal fazer com que os sistemas sejam utilizados de modo a aumentar a competitividade e a lucratividade da empresa. Outros aspectos, apenas um breviário, extraído do livro de José Roberto Saviani, (O Analista de Negócios e da Informação-Editora Atlas/1992) que vejo como características essenciais para que o CIO não venha a fracassar no seu desempenho: o CIO deve se relacionar com as pessoas como seres humanos e não como meros "usuários de sistemas" (afinal, todos os funcionários são usuários); No relacionamento com as pessoas, o CIO deve conhecer não somente a tecnologia da informática, mas também os negócios em que a empresa está envolvida: o sistema de informações e o departamento que o utiliza; a informática provoca mudanças constantes no seio da organização, e o CIO deve ser hábil o bastante para saber administrá-las; os problemas que podem surgir com o uso do software e hardware não devem levar a impedimentos do tipo "isso não dá para fazer porque o computador não permite", mas devem ser resolvidos pelo CIO da melhor forma; o CIO deve ser agente de mudança e de melhoria na empresa; o CIO deverá conciliar seus interesses com as possibilidades técnicas que o computador oferece. 
     Feito essas análises, acrescento aqui mais uma frase do genial Steve Jobs: ”tecnologia não é o suficiente. É a tecnologia casada com as artes liberais e as ciências humanas”. 
     Portanto, pra ser um profissional profícuo, é necessário estar constantemente integrado com todo contexto organizacional.

Adaptação do Texto de: Antonio Carlos M. Mattos

A Figura do CEO nas Organições

     Na empresa que trabalho não existe a figura do Cio (Executivo Principal de Informações). Mas segundo esse texto, que adaptei da internet e que compartilho aqui, com os companheiros de fórum, fica evidente as responsabilidades e os desafios de um profissional desta área. Primeiramente, esse executivo, deve estar atualizado constantemente, senão corre o risco de ser rapidamente substituído por outro profissional que esteja a par das últimas novidades condizentes a sua função. Outro aspecto fundamental, esse executivo tem por preocupação principal fazer com que os sistemas sejam utilizados de modo a aumentar a competitividade e a lucratividade da empresa. Outros aspectos, apenas um breviário, extraído do livro de José Roberto Saviani, (O Analista de Negócios e da Informação, Ed. Atlas), que vejo como características essenciais, para que o CIO não venha a fracassar no seu desempenho: o CIO deve se relacionar com as pessoas como seres humanos e não como meros "usuários de sistemas" (afinal, todos os funcionários são usuários); No relacionamento com as pessoas, o CIO deve conhecer não somente a tecnologia da informática, mas também os negócios em que a empresa está envolvida: o sistema de informações e o departamento que o utiliza; a informática provoca mudanças constantes no seio da organização, e o CIO deve ser hábil o bastante para saber administrá-las; os problemas que podem surgir com o uso do software e hardware não devem levar a impedimentos do tipo "isso não dá para fazer porque o computador não permite", mas devem ser resolvidos pelo CIO da melhor forma; o CIO deve ser agente de mudança e de melhoria na empresa; o CIO deverá conciliar seus interesses com as possibilidades técnicas que o computador oferece.

      Feito essas análises, acrescento aqui mais uma frase do genial Steve Jobs: ”tecnologia não é o suficiente. É a tecnologia casada com as artes liberais e as ciências humanas”.
Portanto, pra ser um profissional profícuo, é necessário estar constantemente integrado com todo contexto organizacional..
Adaptação do Texto de: Antonio Carlos M. Mattos

terça-feira, 13 de março de 2012

O gestor e a Tomada de Decisões

     

     No mundo organizacional tomar decisões é uma constante na vida de um gestor. E isso não se resume simplesmente em melhorar os lucros e prevenir os custos da sua empresa. Num contexto organizacional, além dos diversos desafios cotidianos, que envolvem o modo mais eficiente de empregar os seus recursos escassos, há fatores primordiais que exigem do gestor certas habilidades para que as reais necessidades decisórias não se tornem amargos fracassos. Por isso antes do gestor tomar atitudes ele deve ter um comportamento organizacional munido de exames acurados por estudos de pesquisas e desenvolvimentos. Dentro desse contexto, comportamental, há de se ter uma visão sistêmica de todos os recursos disponíveis: Recursos naturais, capitais e humanos; esse sendo premiado com um olhar cirúrgico. Pois os recursos humanos são a ponte entre o objetivo e sucesso; estes, representados pelos associados; indivíduos; as pessoas que fazem parte da corporação em geral, e, as mesmas devem estar em sintonia com o plano da empresa para que ela possa alcançar os resultados desejados. E pra que isso se concretize é fundamental que exista aspectos como atitudes pró-ativas, valores éticos e morais, processos de grupos, enfim, é racionalmente necessário cultivar toda uma cultura organizacional onde todos os membros se sintam de fato inseridos. E isso não é simples, envolve muita dedicação.
     No que tange a economia, no fator exógeno, as necessidades de decisão também se deparam com adversidades em todas as suas variáveis. As tendências globalizadas exigem, como nunca, constantes inovações ou reconceituações de novos produtos e serviços. E Para acompanhar esses fatores econômicos de produção e permanecer no mercado competitivo o gestor tem que pesquisar e estudar constantemente esses fatores econômicos para poder desenvolver novas estratégias empresariais. São muito os fatores econômicos que influenciam nas escolhas de uma estratégia determinante para uma organização. Tais fatores estão evidenciados pela concorrência, que também busca melhorias sempre; governo, com suas pesadas cargas tributárias; a própria economia; aquisição de tecnologia de ponta; forças sociais; trabalhistas; políticas; novos mercados e outros. Esses fatores, sumários, são imprescindíveis de análises para se tomar a decisão mais acertada possível.
     Portanto, numa visão simultânea, entre o mundo organizacional e o cenário econômico, traçando um paralelo entre esses dois fatores internos e externos, o corpo gestor pode traçar melhor o seu planejamento e assim definir o seu objetivo de produção; seja de bens ou de serviços, com um valor agregado para o demandante.
estácio.webaula.com.br/ (ambiente online-aula 1 e 2)
Marco Antônio Sandoval de Vasconcelos. Economia-Micro e Macro